Cinco perguntas para Fabiano Brasil

Jornalista é coordenador Comercial e de Jornalismo da Rádio Jovem Pan, que retornou ao Estado em dezembro de 2016

Fabiano | Divulgação
1- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Meu nome é Fabiano Brasil, sou natural de Porto Alegre e completo 19 anos de carreira na Comunicação em 2017. Sou pai do Diogo, de 11 anos, casado com a gestora de RH, Josiane Gaboardi, e um cara apaixonado pelo Jornalismo e pela área Comercial. Desde maio deste ano, sou contratado do Grupo RSCom, onde, hoje, sou coordenador Comercial e de Jornalismo da Rádio Jovem Pan Grande Porto Alegre FM 90,7.
2 - Como e por que escolheu o Jornalismo?
Sabe aquelas coisas que parece que ?nascemos? com elas? Pois é. Acredito que vim para este mundo com a missão de comunicar. Nunca me vi fazendo outra coisa na vida senão o Jornalismo. Desde os sete anos de idade já dizia que seria jornalista. Gosto de buscar a notícia, mas repercuti-la talvez seja tão ou mais importante. A apuração, buscar as versões do fato em si me motivam. Também me motiva a possibilidade de, com uma determinada linha editorial, poder passar alguma mensagem positiva para as pessoas. O ser humano está carente de palavras de incentivo, de boas notícias. Acredito que é possível repassar mesmo as piores informações de uma forma um pouco mais amena. O mundo já anda tão sofrido? Penso que utilizar a comunicação de uma forma mais informal e humana, sem perder a seriedade e verdade de determinada situação, pode se tornar um diferencial.
3 - O que significa na tua carreira integrar o processo de retorno da Jovem Pan ao Estado?
Estar integrando a volta da Jovem Pan à Grande Porto Alegre, Vale do Caí e Região Metropolitana está sendo uma experiência incrível. Primeiro, por estar atuando como coordenador Comercial da emissora, o desafio se tornou ainda maior. Colocar a Central de Produção de Programas dentro de um shopping também foi algo que me seduziu muito. A marca Jovem Pan é muito forte. Eu cresci ouvindo a Jovem Pan e hoje, integrar a Coordenação, apresentar um programa de Jornalismo (serei apresentador do Jornal da Manhã local) é, sim, a realização de um sonho de criança. Participar de decisões, colocar ideias em prática, executá-las de fato, tudo isso é mágico. Ser o Fabiano Brasil da Jovem Pan, incorporar este sobrenome, é algo que não tenho dúvidas, é desejo de qualquer jornalista. Apesar de ter atuado em outros grandes grupos de comunicação, hoje, no Grupo RSCom, que me dá todas as condições de executar o meu trabalho, faz com que a minha carreira seja dividida em antes do RSCom e depois do RSCom. Ainda tenho muito que aprender, entretanto, hoje me considero muito mais preparado para qualquer ocorrência dentro do Jornalismo e da área Comercial. A implementação da JP com os meus gestores é, e está sendo, o melhor momento da minha vida profissional. Uma grande oportunidade pela qual agradeço, e muito.
4 - Paralelo as atividades na RSCom, tu estás lançando um livro. Como te descobriste escritor?
Na verdade o livro está pronto. É o segundo livro que lanço. Lá em 2000 o ?Memórias? Crônicas? Poesias?? foi um início de tudo. Um livro ?bobo?, como carinhosamente chamo. Agora, o ?Fábrica de Sonhos? é um síntese de quase tudo que aconteceu na minha vida aliada ao conhecimento de Coaching e Programação Neurolinguística. A obra retrata quase na íntegra o workshop homônimo que apresentei (e ainda apresento em algumas oportunidades) em ambientes corporativos e educacionais. Eu amo falar sobre a inteligência emocional, e o ?Fábrica? nada mais é que uma forma de inspirar e, quem sabe, ensinar as pessoas a estabelecerem seus sonhos e buscarem por eles de forma efetiva. É possível estabelecer uma meta, colocar prazos para ela, e chegar ao objetivo final. É um segundo filho literário que já deveria ter sido lançado, entretanto, devido a tal da crise econômica, tive que protelar, mas, lançando agora na internet e, posteriormente, de forma impressa, poderemos tentar levar palavras e formas de incentivo ainda maiores para as pessoas.
5 - Quais são os planos para os próximos cinco anos?
Terei 45 anos. Jovem, né? Quero me desenvolver nestes próximos cinco anos. Quero aprender mais e ensinar mais. Uma vez eu li que ?quem não senta para aprender não fica em pé para ensinar?, e é isso. Humildade. Tenho muito a aprender com a vida e com os problemas do dia a dia profissional e pessoal. Ninguém é perfeito. Todos nós erramos todos os dias e só com estes erros aprenderemos a acertar nossos caminhos. Me imagino em cinco anos com mais cabelos brancos, comercializando muito, mas fundamentalmente comunicando. Não me imagino longe do microfone. Penso que em meia década é possível alcançar um certo nível de estabilidade financeira e, certamente, me vejo no Grupo RSCom. Não estou nem há um ano aqui, mas parece que estou há muito tempo. Me sinto em casa, trabalho em uma família e confesso, nunca me vi tão completo profissionalmente, como agora. Imagina daqui a cinco anos?

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