1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou uma pessoa que sabe escutar e que julga que cresceu na vida observando craques do nosso mercado atuar, sempre absorvendo aprendizado. Venho da escola de publicitários formados pela PUC, com muita atuação no nosso mercado publicitário gaúcho, apesar de ter passado por agências em Portugal e na Argentina. Há anos, dedico maior parte do meu tempo à gestão da Moove, agora como CEO, mas como especialista atuei principalmente em análises de performance, contribuindo com estratégias de marketing, comunicação e negócios como um todo.

2 - Como e por que decidiu ser publicitário?

Venho de uma família de comunicadores, então foi uma decisão natural para mim, a comunicação faz parte da minha vida. Quando trabalhei com televisão, na Turner, me distanciei um pouco da publicidade e me relacionava mais com o mundo das séries e filmes. Mas nunca saí desse grande universo que é o das telecomunicações e do entretenimento. Hoje, sou cada vez mais apaixonado por construção e gestão de marcas. Porque o marketing digital que realizamos hoje levou tudo a um outro nível, muito bom. Lá no começo, eu tentava criar lógicas de resultados para tudo, e não era fácil. Hoje, só se fala nisso. Para quem gosta de números, como é meu caso, a profissão do publicitário está cada vez mais divertida. Sou um publicitário metódico.

3 - O que significa na sua carreira assumir como CEO da Moove?

Significa que terei que criar formas melhores de comunicação, seja interna, seja com nossos clientes, seja com os clientes dos nossos clientes. A maioria dos projetos tem sucesso ou falha por causa da comunicação. Vivemos num mundo no qual é cada vez mais claro o papel da comunicação em transformar vidas. Então, aí está o nosso propósito. E assumir como CEO da Moove significa seguir perseguindo o propósito do nosso negócio. No meu papel de liderança na agência, é natural dizer que esse propósito tem bastante fit como minha vida pessoal. 

4 - Como pretende contribuir para a agência com tua experiência?

Com trocas, ensinando e aprendendo. Sofro muito da maldição do conhecimento, aquela que prega que, uma vez que você já sabe, você esquece como é não saber. O ecossistema da comunicação ficou muito rico ultimamente, desenvolvemos aptidões inovadoras. Eu mesmo desenvolvi algumas deles, que agora estão com o nosso grupo. O grupo da Moove, por sua vez, é rico em expertises distintas, então é um conhecimento que nós temos que transmitir aos nossos clientes. Para as melhores tomadas de decisão, sempre orientadas por dados. Então, minha principal contribuição será não só com minha experiência, mas também em apontar os caminhos para que possamos levar nossa comunicação e negócio na direção certa. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Expandir o universo de atuação da Moove. Com a conquista de novos clientes, novos mercados, fortalecendo as capacidades do time e, consequentemente, a entrega da agência. No meio do caminho, ou aprimoramos nossa área consultiva, ou abrimos novas linhas de serviço virando plataforma. Acho a segunda opção mais distante, pelo core da agência hoje, mas tudo é possível. Dessa forma, nós vamos fortalecer a nossa área consultiva. Vemos que a maioria das consultorias não possuem o potencial de realização que nós temos, em colocar grandes ideias na rua e criar laços significativos com consumidores. Isso já temos. Então, vamos fortalecer a inteligência consultiva da Moove, pois todos negócios precisam priorizar ações de marketing, e nós podemos apontar estes caminhos de futuro aos nossos clientes.