Após afirmar que colegas jornalistas estão envolvidos em caso de corrupção no Internacional, que se deu durante a gestão de Vitório Píffero - de janeiro de 2015 a dezembro de 2016 -, Farid Germano Filho foi procurado por Coletiva.net para detalhar o caso. Ainda sem citar nomes, ele tratou de dizer que a sua fonte não faz parte do Ministério Público do Rio Grande do Sul, conforme havia deixado a entender anteriormente. "Foi uma coincidência eu gravar o vídeo em frente ao MP. Faço transmissões de vários lugares", disse. Farid ressaltou também que a sua fonte é, na verdade, ligada a uma das partes envolvidas na denúncia.

Após suas declarações serem questionadas por diversos colegas, uma vez que o jornalista afirmou que novidades sobre o imbróglio sairiam após o Carnaval, Farid se defendeu: "Depois do feriado pode significar uma semana, um mês, um ano...". Apesar disso, reforçou que desdobramentos serão revelados em breve. Ele também salientou que um "peixe grande" será revelado quando as investigações vierem a público, mas afirmou que esse nome não será de um jornalista, mas de um ex-integrante da gestão do Internacional.

Sobre os jornalistas que ele afirma estarem envolvidos no esquema de corrupção do time gaúcho, Farid disse: "Não posso citar os nomes, mas as pessoas que quiserem saber devem voltar à gestão anterior do Internacional, ver quem são os envolvidos nominalmente e, assim, pesquisar quais deles tinham assessores pessoais".

Sobre a declaração de Alex Bagé, presidente da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg), que foi às redes sociais e oficiais da entidade para assegurar que nenhum jornalista foi, e sequer está sendo, investigado pelo Ministério Público, Farid alegou que considera uma manifestação legítima. "Não esperava outra atitude de um presidente de uma entidade como a Aceg".