Foco dos novos negócios do Grupo RBS não está no jornalismo

Após demissões na área de jornais, organização se concentra na holding e.Bricks, voltada a negócios no meio digital

15/09/2014 15:36
Enquanto o jornalismo gera cada vez mais despesas e menos receita ao Grupo RBS, a corporação volta-se para segmento de negócios digitais, representados na holding e.Bricks. É o que sustenta a reportagem 'A tesoura que assombra a RBS', produzida pelo jornalista Luiz Cláudio Cunha e publicada no site do Jornal JÁ. A mudança de perfil da empresa, com maior investimento em tecnologias, foi, inclusive, a justificativa apresentada por executivos da companhia para o corte de cerca de 130 funcionários, realizado no último mês. O material ainda aponta Cláudio Galeazzi, que já trabalhou para Grupo Vulcabrás/Azaleia e BRF Brasil Foods, como o consultor contratado para reestruturar a empresa, após a constatação das primeiras baixas na receita da área de jornais. O jornalista ? que foi repórter de Zero Hora na década de 1970 e editor-chefe da sucursal do grupo em Brasília, em 1993 ? analisa o desempenho da empresa, entrevistas e discursos feitos por seus executivos nos últimos anos para mostrar que o mercado digital, com potencial de faturamento estimado em R$ 66 bilhões até 2015, é o novo rumo do grupo.  No digital, a área de atuação é vasta e alguns negócios que recebem investimentos da RBS neste segmento são: Pontomobi, marketing em dispositivos móveis; Wine, e-commerce de vinhos; e Hi-Mídia, que desenvolve soluções em publicidade. Confira aqui a íntegra do texto.