O jornalista Júlio Mariani faleceu na noite do último sábado, 20, aos 79 anos. O profissional, aposentado desde 2002, foi internado às pressas no Hospital da Pucrs, em Porto Alegre, no último dia 7 e acabou não resistindo. A primeira possibilidade foi Covid-19, mas os testes deram negativo. O comunicador teve uma infecção generalizada, provavelmente, decorrente de uma pneumonia. A situação se agravou porque a bactéria era resistente ao antibiótico e ele já estava enfraquecido pelo tratamento de câncer na próstata, realizado no último ano.

Mariani foi repórter, fotógrafo, diagramador, editor e articulista. Em sua carreira, passou pelas redações de Zero Hora, Correio do Povo, Folha da Tarde,  Folha da  Manhã, Jornal do Brasil, editora Abril, rádios Difusora e Farroupilha, além das TVs Piratini e Gaúcha. Como artista, teve longa trajetória no Atelier Livre de Porto Alegre e também pela Arena, chegando a realizar a exposição 'Julio Mariani - Desenhos', composta por obras em pequenos e médios formatos, com diferentes técnicas.

O jornalista deixa dois filhos e a esposa Elisabeth Mariani. O velório, por conta da pandemia do novo coronavírus, é restrito para a família.

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) emitiu a seguinte nota sobre o falecimento de Mariani:

A ARI lamenta a morte do jornalista Júlio Mariani ocorrida na noite de sábado (20.06). Com trajetória brilhante em vários veículos de comunicação, Mariani era um grande ser humano e profissional. Nossos sentimentos à família e aos amigos neste momento de dor.

"Mariani desde o início de sua carreira na TV Piratini demonstrava seu talento múltiplo. Cultura e generosidade sempre percorreram com ele o caminho de brilho. Uma perda para todos nós. Um abraço à esposa e a filha", comentou Batista Filho.