O QUE MUDOU NA SUCURSAL DA RBS EM BRASÍLIA

"Sempre fui e continuarei sendo uma repórter", disse Ana Amélia Lemos para Coletiva.net, ao falar de sua nova situação na sucursal da RBS em …

12/12/2003 19:15
"Sempre fui e continuarei sendo uma repórter", disse Ana Amélia Lemos para Coletiva.net, ao falar de sua nova situação na sucursal da RBS em Brasília, onde atua há 24 anos. Ela perdeu apenas o título de diretora, porque nunca teve esta função executiva, e permanece com o mesmo salário e mesmas atividades como jornalista nos veículos da RBS. O formato de operação da sucursal vai mudar, tanto na área operacional como na gestão. Assume como editor-executivo o jornalista Klécio Santos, que coordenará o atendimento multimídia que será prestado pela redação a todos os veículos da RBS e se reportará diretamente ao executivo Paulo Tonet Camargo, diretor administrativo e institucional. As mudanças serão oficializadas em reunião de diretoria em Porto Alegre, no próximo dia 16. No caso de Ana Amélia, sua extensa rotina continuará a mesma, com jornadas de pelo menos 12 horas. Começa às 5h45, com um comentário na Rádio Rural, ao vivo, e depois nos programas "Bom Dia" da RBS TV no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Segue o dia atuando como repórter, com intervenções na Rádio Gaúcha, e encaminhando a coluna na Zero Hora que foi recriada recentemente por orientação de Nelson Sirotsky e Marcelo Rech. "Aquele título de diretora não me acrescentava nada nem me diminui o.meu patrimônio de 24 anos de Brasília". Agora, disse Ana Amélia, "tenho mais tempo para me dedicar à reportagem. E já vou avisando que amanhã vou dar mais um furo em Zero Hora". Sobre sua relação com o governo federal, Ana Amélia revelou que tanto o presidente Lula quanto seu assessor Ricardo Kotsho dão-lhe um tratamento especial e diferenciado. "Lula me chama pelo nome", garante Ana Amélia.