Agora sem mostrar o rosto da governadora do Estado, continuam nas ruas das principais cidades gaúchas os outdoors da campanha liderada pelo Cpers-Sindicato e que envolve outras nove entidades sindicais. Atendendo a um dos pedidos da representação criminal feita pela governadora Yeda Crusius, o Ministério Público recomendara na sexta-feira, 13, à Interlig Propaganda Solidária - agência responsável pela ação - a retirada dos outdoors. Naquele mesmo dia, os anúncios que estampavam a face de Yeda começaram a ser cobertos, mas no final a agência optou por manter os cartazes, desta vez sem mostrar rosto nenhum.
As mensagens da campanha publicitária estão mantidas. Fazem seis críticas principais ao governo Yeda: ser responsável por corrupção, violência, mentira, autoritarismo, destruição e arrocho salarial. Segundo informa o jornal Zero Hora na edição de hoje, o MP seguirá com a apuração pedida pela Governadora. "O objetivo é avaliar se há crime de injúria. Se considerar que a campanha incorreu em ato ilícito, o MP vai propor uma ação penal por crime de injúria junto ao Juizado Especial Criminal no Foro Central de Porto Alegre." O Ministério Público deverá ouvir líderes sindicais, para identificar responsabilidades, e analisará os contratos com a Interlig Propaganda, que criou a campanha, e a LZ, empresa de mídia exterior, cujos diretores deverão ser ouvidos.Os promotores também procurarão identificar a origem dos recursos que financiam a campanha e as formas de pagamento.
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