Quantos influenciam e quantos são influenciáveis?

Com a ampliação do relacionamento da população nas redes sociais, onde a opinião é instantânea e sem "réplica presencial" as pessoas se manifestam sobre …

19/07/2016 16:03 / Atualizado em 10/12/2016 11:09
Com a ampliação do relacionamento da população nas redes sociais, onde a opinião é instantânea e sem "réplica presencial" as pessoas se manifestam sobre "qualquer tema, o tempo todo", externando sua posição, seu apoio, descontentamento ou até mesmo receio. Para o IPO - Instituto Pesquisas de Opinião será vital observar a reação social em um ano histórico, onde se conjugam diferentes fenômenos que irão afetar a população e pautar o noticiário, tais como:
  1. Processo de impeachment;
  2. Olimpíada no Brasil;
  3. Desdobramentos da Operação Lava Jato, sendo a maior operação anticorrupção de nossa história;
  4. Crise econômica;
  5. Eleições municipais.
O RS tem, em média, 1/3 de sua população que pode ser considerada como formadora de opinião pelo indicador: pessoas que declaram se interessar sobre política + conversar sobre política. Estes formadores de opinião concentram-se, principalmente, na população economicamente ativa, com idade entre 16 e 40 anos, curso superior e renda acima de 5 salários mínimos nacionais. A tendência é que 33,3% dos gaúchos debatam os acontecimentos e tencionem a reflexão com sua rede de relação, para o bem ou para o mal. A pauta deve variar, relacionando os temas que estarão na agenda do país com a tendência de continuidade ou mudança de cada município. Os formadores de opinião são agentes importantes que influenciam e "dão o passo" para a tendência das eleições em cada uma das cidades. Analisando os formadores de opinião, dentre os 60% que estão nas redes sociais, verifica-se uma tendência de 20% dos gaúchos se manifestarem nas redes sociais sobre questões políticas e seus acontecimentos correlatos, com influência na intenção de voto de sua rede de contatos. Registra-se que estes formadores de opinião não estão associados diretamente a um partido político, se mostram céticos e descrentes em relação a atual situação política do país. São formadores de opinião por se interessarem por política e gostarem de conversar com outras pessoas sobre o tema. São cidadãos ativos que estarão acionando as redes sociais e exigindo que os candidatos e partidos revisitem suas proposições.