O mundo maravilhoso da moda

Ao cruzar por um canal, assisti a um pedacinho de um desfile: a modelo, nua, vestia um traje de plástico transparente. Pronto. A moda …

21/09/2015 18:25 / Atualizado em 28/09/2015 17:10
Ao cruzar por um canal, assisti a um pedacinho de um desfile: a modelo, nua, vestia um traje de plástico transparente. Pronto. A moda foi ao limite. Não encham mais o saco, por favor. Em trinta anos Encontrei um colega de uma semana de trabalho de exatos trinta anos atrás. Ele me reconheceu na hora. Eu o reconheci vagamente, depois de puxar pela memória. Me disse que eu estava igual, apenas com barba e cabelos brancos. Não é verdade. Estou bem pior por fora. Por dentro? Melhorzinho, obrigado. Humor britânico O inglês Michael Carroll ganhou 26 milhões na loteria. Agora quer o emprego de lixeiro de volta, porque gastou tudo em oito anos: crack, cocaína, prostitutas. São coisas assim que mantêm minha fé na humanidade. Homens sérios Um homem que se leva muito a sério é um perigo mortal - ele pensa que é a medida de todas as coisas. E-mails Primeiro um tal de Marco me tentou por meses com o aumento do pênis. Depois uma tal de Dani me tentou com nossas fotos no motel. Agora querem que eu recupere os cabelos que não perdi. Freud e a Bíblia tinham razão: é tudo sexo e tudo é vaidade. Citações ou ai, que preguiça - Schopenhauer: "Quem escreve para os tolos encontra sempre um grande público". - Alberto Moravia: "Um escritor sobrevive "apesar " de suas crenças". - Borges lembra quando Donald Yates, que partia para o México, perguntou melosamente a Manuel Peyrou: "Qual é sua mensagem para os jovens poetas mexicanos?". Peyrou, cansado, respondeu: "Diga a eles que vão pra puta que os pariu!". - Edward Albee: "Sou um dramaturgo que por acaso é gay, não sou um dramaturgo gay. Não é minha responsabilidade escrever sobre gays. Por que eu deveria limitar meus temas? Há vários escritores homossexuais que são interessantes justamente porque não achavam que tinham de escrever sobre gays: Henry James, Marcel Proust, Gide. Eu sou contra a "guetificação" da literatura". Atenção, revisores, não é "gaytificação". - Roberto Bolaño: "Os que têm o poder, mesmo que seja por pouco tempo, não sabem nada de literatura, só lhes interessa o poder. E eu posso ser o palhaço dos meus leitores, se me dá na veneta, mas nunca dos poderosos. Soa meio melodramático. Soa à declaração de puta honrada. Mas, enfim, é assim". - Uma empregada de Borges, ao ver um pacote da "Antología de la literatura fantástica", que a editora mandou, disse: "Assim qualquer um escreve livros. São todos iguais". - Valéry disse que um escritor deve imitar seu melhor momento. Borges comenta: "Melhor Kipling: "Se já sabe fazer algo, faça outra coisa"". - Stendhal: "Como a maioria dos patifes são enfáticos e eloquentes, logo será odiado o tom declamatório". - Mario Quintana: "Eles erram sempre de maneira tão complicada que eu não atino como ainda não descobriram que seria muito mais fácil escreverem certo". - Elmore Leonard: "Meu conselho mais importante para todos vocês, aspirantes a escritor: ao escrever, tentem deixar de fora as partes que os leitores pulam". - Homer Simpson, assistindo a uma chuva de meteoros: "Eu gostaria que Deus fosse vivo para ver isso".