GAV propõe debate sobre protagonismo do propósito e da criatividade

Professor Cláudio Senna e psicóloga Helena Bronchado defenderam a meditação como método para autoconhecimento

O Grupo de Atendimento de Veículo (GAV) trouxe para o Workshop dos Grupos de mercado o professor da Unisinos Cláudio Senna e a psicóloga Helena Bronchado. Diretamente do auditório da Associação Riograndense de Propaganda (ARP), a dupla defendeu que as pessoas sejam mais protagonistas diante de seus propósitos e para o desenvolvimento da criatividade.

Na visão da psicóloga, que é especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os propósitos das organizações precisam caminhar junto de seus colaboradores. "Essa relação, de fazer com que os profissionais se enxerguem nas empresas, é papel dos gestores", pontuou, ressaltando que os líderes devem ser inspiracionais com suas motivações pessoais. Ainda, alertou para que os adultos trabalhem a frustração nas crianças, pois elas, hoje, não sabem lidar com nenhum tipo de rejeição. "A gente, naturalmente, se sente desconfortável com nãos, mas são necessários."

Para completar, o docente apresentou as quatro dimensões do ser - individual, coletivo, objetivo e subjetivo -, que, quando juntas, oferecem algo para as pessoas. Cada uma das esferas misturadas representa, respectivamente, sistema, comportamento, cultura e consciência que ajudam no autoconhecimento dos indivíduos. A partir disso, argumentou que todos se conectem com o presente, defendendo o fim das reuniões-almoço, onde não há foco em nenhuma das duas ações.

Com o objetivo de incentivar o autoconhecimento, assegurou que o melhor caminho para isto é a meditação. Para demonstrar, Senna apresentou um método dessa prática para os participantes, que somavam cerca de 40 pessoas. Com os olhos fechados, ensinou aos profissionais a respirarem em ritmo desacelerado. Enquanto todos pensavam, em silêncio, o professor caminhou pela sala fazendo sons com um sino de cristal de quartzo.

"Meditação é uma ferramenta importante para o autoconhecimento, porque ela conecta o indivíduo com ele mesmo", disse Helena, assim que a dinâmica se encerrou. A psicóloga, para finalizar, defendeu que a plateia se desconecte dos smartphones, a fim de que inspirem outras pessoas no ambiente de trabalho e doméstico.

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