Para Martins + Andrade, 2005 teve mais expectativas do que resultados

Airton Rocha comemora as conquistas da agência, mas lamenta alguns aspectos

13/12/2005 18:11

?2005 foi um ano bom, mas tínhamos expectativas de que seria bem melhor?. A avaliação é do diretor-presidente da Martins + Andrade, Airton Rocha, que ao mesmo tempo em que comemora as conquistas da agência nos últimos 12 meses, lamenta que a crise política e ?uma crise institucional da propaganda? tenham levado o mercado a rever projetos: ?No início de 2005, todos esperavam uma economia aquecida e que possibilitasse um mercado movimentado. No decorrer do ano, no entanto, a realidade foi diferente?.

Neste ano, a Martins + Andrade ampliou a carteira de clientes, que agora conta com AES Sul, Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), Lojas Tevah e Curso Unificado - que volta a ser atendido pela agência -, entre outros. Rocha acredita que o mês de dezembro ainda deve render bons frutos à Martins + Andrade, que já registra um crescimento de aproximadamente 10% no ano. Para ele, os resultados são satisfatórios, mas ?a expectativa é que 2006 seja melhor; já que estamos com novas contas muito importantes e conseguimos solidificar relações com clientes?.

Além da crise política e no setor publicitário, Rocha acredita que outros fatores também contribuíram para o cenário razoável de 2005. ?A seca, por exemplo, interfere muito para quem tem clientes no interior?, disse. Ele citou a Quero-Quero, rede de lojas atendida pela Martins + Andrade, que foi prejudicada pela seca na agricultura: ?Para eles, que trabalham com cooperativas e indústrias de materiais agrícolas, 2005 foi difícil. É natural que promovam cortes em algumas áreas, entre elas a publicidade?.