Publicidade tem imagem negativa na Rússia

Presidente da IAA no país está falando sobre tendências na Europa

O presidente da IAA (International Advertising Association) na Rússia, Boris Eremim, está apresentando um painel negativo da publicidade em seu país. A Rússia ocupa hoje o sexto lugar no mercado publicitário europeu, mas o executivo entende que, devido às dimensões do país, essa participação poderia ser bem maior. A televisão ainda não corresponde nem à metade da mídia russa, ao contrário do que se observa em outros países em ascensão, como China e Brasil.


Boris acredita que o que mais prejudica a publicidade russa são os mitos que existem contra a atividade. Uma pesquisa mostra que cerca de 60% da população vêem a propaganda negativamente, não confiam em anúncios e os acham inúteis. Existiria uma espécie de consciência coletiva de que a publicidade manipula o público. Apesar dos estereótipos negativos serem em maior número que os positivos, o mercado publicitário cresce e não deve nada em qualidade aos países onde a publicidade já está consolidada. "Os comerciais que ele apresentou não devem nada aos norte-americanos. Isto é o efeito da globalização", observou o jornalista Stalimir Vieira, que estava na platéia.


Numa tentativa de resgatar a imagem da propaganda na Rússia, será promovido em setembro o I Fórum Internacional de Publicidade de Moscou. Boris se mostrou otimista em relação ao futuro da atividade no país.


Daqui a pouco, haverá uma pausa para o almoço. A programação retorna às 14h, com o painel "Geração on-line: Jovens Criativos Latino-americanos".

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