Palestra sobre neurociência aplicada ao consumo lota espaço

Agatha Lope, da Nielsen Consumer Neuroscience, explorou sobre o estudo

Neurociência entra na pauta do FT18 - Divulgação/Coletiva.net

Saber se o consumidor escolhe um produto devido à razão ou emoção: esta é uma das incógnitas que o tema da Neurociência ajuda a desvendar. Agatha Lope, da Nielsen Consumer Neuroscience, lotou seu espaço neste sábado, 24, no FT18, para discorrer sobre esses estudos. Com participantes sentados também no chão, ela mostrou a importância desta análise.

Múltiplos sensores sobre a regiões-chave do cérebro, que, postos em forma de capacete ou touca na cabeça das pessoas, acarretam em métricas capazes de auxiliar os profissionais a desenvolverem ações de Marketing. Isso é o que faz a Eletroencefalografia (EEG), uma das ferramentas utilizadas para obter os resultados. Além dela, são usados o Eye Tracking, que mede o nível geral de engajamento emocional, bem como os momentos com menos interesse; Facil Coding, que capta as emoções discretas expressadas facilmente, como surpresa e tristeza; e o Self Report, pesquisa feita por meio de questionamentos sobre o que dizem, pensam, fazem ou planejam.

De acordo com Agatha, as variáveis de decisão tomadas mais importantes estão relacionadas à atenção, emoção e memória. Reconstruir conexões, bem como associar um produto a uma recordação é uma boa forma de conquistar o consumidor. Já o alerta, reflete esforço cognitivo que pode ser facilmente detectado quando alguém se mostra assustado, por exemplo.

Assim sendo, vale-se de associações implícitas, que expõem a estímulos. Um dos exemplos mostrados por Agatha foi o da bala Mentos, que atribuí em suas propagandas o bom hálito. Além dele, citou um vídeo de informação relevante, pelo qual onde apareciam dados nas cenas, como em um número de elevador e de uma placa de caminhão, os dados foram mostrados ao invés de serem inseridos em um gráfico, como é o usual.

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