Simone Kliass, curadora do Pixel Voice, apresentou questões sobre as vozes virtuais, ao lado do sócio, Jason Bermingham, no Festival de Interatividade e Comunicação (FIC 2018), que acontece na Unisinos, em Porto Alegre. Simone abordou o surgimento das vozes e citou produções cinematográficas para exemplificar sua fala.

A profissional é locutora em canais publicitários, televisivos e também faz a voz do sistema Avast. Ela explicou que a primeira voz que temos contato é a feminina, no ventre e, que por isso, muitas das marcas a escolhem para apresentar o produto. Isto, porque, Simone possui um tom de acolhimento e ajuda. Apesar disso, o mercado publicitário se vale da masculina.

Simone fez um comparativo com as vozes virtuais, pela qual era acionada sem permissão, assustando a maior parte dos consumidores do produto por tamanha naturalidade - ao contrário de hoje, que são totalmente acionadas, como a Siri, o Google Assistant e a Alexa, da Amazon. A locutora finalizou explicando que o avanço dessa tecnologia se dá pela ferramenta IoT (Internet das Coisas). Esta tendência aproxima ainda mais o humano das máquinas. Simone também ressaltou que de suma importância a escolha correta da voz de um produto, bem como quais elementos farão parte dela.

Até amanhã, 30, as atrações ocorrem na Unisinos, com a realização da Associação Brasileira de Agentes Digitais (Abradi-RS). A equipe de Coletiva.net, em parceria com o Multiverso IPA, realiza cobertura em tempo real de todas as movimentações do local.