É uma época difíciu. Neste jornau virtuau, em meio à crise nacionau, escrevo sem papéu nem ideau. Já passou o Carnavau, daqui a pouco é Natau e, sei, em gerau vai continuar tudo iguau. Nessa situaç?o anormau, a adaptaç?o é graduau. Eu, sempre liberau, sensíveu e varoniu, tento manter o níveu. Falo do agradáveu ao dóciu, do seniu ao pueriu, do saudáveu e do naturau, do rigor invernau. Se merecer, até do nosso sensacionau Ronaudinho. Sou, porém, também impacáveu: denuncio o boçau, o ignóbiu, o imbeciu e tudo que seja sacau nesse às vezes horríveu Brasiu tropicau. Temíveu, n?o poupo o capitau ou a capitau, o Senado Federau, nem mesmo a faixa presidenciau. Aponto a infauç?o à souta nos boussos e sem sinau no cáucuo oficiau, etc e tau. Da minha mortau opini?o pessoau, sauvo só o meu débiu Internacionau. Mas, pra quê fazer um catatau? Afinau, o probema é sutiu, n?o de indignaç?o intelectuau nem de Mobrau, que, no totau, continua fundamentau. É um infernau defeito computacionau. É simpeusmente a fauta morau e funcionau que faz uma etra, uma teca estériu num tecado digitau, entre o k e o m. (Viu como é possíveu interpretar mau augo banau?) |
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Você aí, casca grossa, azedo ou ácido, sem raízes, que vive quebrando galho, que n?o dá refresco a ninguém nem vai ficar pra semente: desfrute-se! | |
Na localizaç?o, o buraco da camada de ozônio é mais embaixo. Na responsabilidade pelas emiss?es e por omiss?es, aí o buraco é mais em cima. | |
Papos e sopapos O sucinto e o reticente disputam pra ver quem tem mais estilo. Em jogo, a reputaç?o. No ringue da retórica, o sucinto parte pra cima do reticente com seu potente poder de síntese. O reticente desvia do assunto e rebate com evasivas. O primeiro recorre a golpes lacônicos enquanto o segundo revida com indiretas. Um tenta uma saraivada de monossílabos. O outro apara todos e desferiu hesitaç?es à direita e à esquerda. Sucintamente, o maior deu um ultimato, curto e seco. Reticentemente, o menor defende-se com insinuaç?es. Sucintas ameaças s?o proferidas e várias reticências desferidas. Depois de tantos assaltos verbalizados de um e outro canto, já n?o há argumentos em pé. Inúteis uppercuts orais, jabs discutíveis, numa confusa sucess?o de nhenhenhéns, lero-leros e blablablás, ninguém sabendo quem atinge quem. De repente, cansado de tanta enrolaç?o, a assistência enraivecida invade o espaço do debate. O público cerca os dois contendores e os cobre de apupos e vaias. Um massacre em uníssono: Chatos! Chatos! Chatos! Divergir é política, discordar é arte, teimar é mania. | |
Adeus à Velhinha de Taubaté | |
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Editoriau
É uma época difíciu.Neste jornau virtuau, em meio à crise nacionau, escrevo sem papéu nem ideau. Já passou o Carnavau, daqui a pouco é …
26/08/2005 00:00