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| Vive-se? Dura-se. É duradouro. Doura o couro. Dobra o bronze. Vem o banzo. Vambora. Bira Valdez. Talvez o da vez. Vezo, azo, vaza. Ausências? Ânsia. Ambulâncias. Lanças. Laços, soluços - lenços. Edson Kozminski. Mim. Fim? Finados. Ronaldo Westermann. Manhã. Manha. Malho. Trocadalho! Olhos. Ilhas. Da cara. Caramba, lomba! Dona Bélquis. Quisera eras. Ela e ele, Dr. Hélio. Velhos? Elos! Halos. Sampaulo. Abalo. Badalos. Alas e almas. Dona Mafalda. Balda, eu? Ué, Josué Guimarães. Chimarrãos. A gosto. Agosto. Susto seu. Seu Augusto Abreu. Injusto isto. Cistos, quistos. Gastos âmagos? Amigos caros. Carlos Carvalho. Calvários. É nato. Renato Maciel. Mas e eu? Mais ou menos. Damasceno, Antônio. Atônito. Eito e feito. Féretro? Vade retro! De Redi, dona Edi. E de início, Maurício Rozemblat. Bah! Barbosa Lessa. Ora essa, horror. Heitor Saldanha. Lanha a pestana. Lembra Quintana. Tá na praça. Se passa Isolina Rocha, rocha aos noventa. Aos setenta, Nilva Brandl. Brando adeus aos seus: AVC. Avesso do começo. Moacir Winck. Vim, vi, vivi. Vive-se? Vai-se. |
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| Amedeo Modigliani e Giuseppe Arcimboldo tinham pontos temáticos em comum: um preferia composições ambíguas com legumes e hortaliças, o outro era obcecado por arranjos com abóboras de pescoço. Juan Miró e Jackson Pollock jamais emitiam conceitos sobre estilos alheios. Temiam respingar um no outro. Andy Warhol e Jean Basquiat compartilharam a glória juntos. Mas o primeiro teve tanta que só sobraram 15 minutos de fama pro segundo. Rembrandt e Vermeer pintaram suas obras com certa urgência. Sabiam que cedo ou tarde a eletricidade viria. Fernando Botero e Cândido Portinari tinham tudo para fazer uma exposição coletiva, A Fome e a Vontade de Comer. |
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Necrorrelógio
Vive-se? Dura-se. É duradouro. Doura o couro. Dobra o bronze. Vem o banzo. Vambora. Bira Valdez. Talvez o da vez. Vezo, azo, vaza. Ausências? …
01/07/2005 00:00