Comunicação Interna e Endomarketing é foco central na palestra de Alessandra Becker

Sócia da Fale Consultoria alertou para o fato de que este serviço não deve mais ser exercido de forma vertical

Alessandra explana sobre Endomarketing - Divulgação/ Coletiva.net

Alessandra Becker, sócia da Fale Consultoria, iniciou sua participação no FT18 pedindo que o público presente conversasse entre si por cerca de dois minutos. Após, deu início ao assunto proposto: 'Tendências em comunicação interna e Endomarketing', e mostrou os desafios que a comunicação interna vem sofrendo. "A comunicação não funciona mais só de cima para baixo. Agora, o que funciona é a comunicação informal", sentenciou.

Sobre a forma de atual de comunicação interna, Alessandra afirmou que é necessário, primeiro, entender as características do público que se quer atingir. "Inicialmente, temos que olhar para o contexto, para, depois, planejar a comunicação interna", citou. Na sequência, apresentou o 'Art of hosting', que, nas suas palavras, é "a arte de anfitriar conversas significativas e colher resultados que importam". É uma comunidade de práticas de conversas, tendo isso tudo relacionado à comunicação interna. Falou, ainda, que por meio desse estilo de comunicação, é possível colher o resultado dessas conversas para várias ocasiões.

Alessandra traçou, também, um histórico sobre o estágio 1.0 ao 4.0. No primeiro, relatou que a comunicação interna surgiu para contrapor os sindicatos que existiam. "As empresas começaram a contar suas boas práticas e utilizar a mesma forma de comunicação que as entidades representativas." Porém, ressalvou que, nessa fase, a comunicação interna era exercida apenas de cima para baixo e de forma informativa.

O estágio 2.0, segundo a especialista, iniciou-se ainda em 2005 com o investimento em canais face a face e o implemento das campanhas de endomarketing. A fase 3.0, por sua vez, começou logo em seguida, em 2007, quando surgiram os assuntos sobre as plataformas colaborativas. E o último estágio se deu quando começou a se trabalhar muito mais como curadores de conteúdos.

Para finalizar, Alessandra apresentou algumas empresas que exercem comunicação corporativa, como, por exemplo, a Seepix e a Wiplay. Ela alertou para o surgimento de podcasts que também estão exercendo esse tipo de comunicação.

A equipe de Coletiva.net, em parceria com o Multiverso IPA, acompanhará toda a movimentação do evento. Com apoio do Grupo RBS e Sicredi, jornalistas e estudantes alimentarão o portal e as redes sociais durante os dois dias do FT 2018.

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