Ajudantes do Papai Noel

Sou mãe de um menino lindo, com cinco anos e que acredita em Papai Noel. Quando se aproxima a época de Natal, os assuntos …

09/12/2016 16:49 / Atualizado em 29/03/2017 14:10
Sou mãe de um menino lindo, com cinco anos e que acredita em Papai Noel. Quando se aproxima a época de Natal, os assuntos de comportamento, presentes, deveres de casa e muitos outros acabam sempre tendo o Papai Noel e seus ajudantes em pauta. É praticamente uma negociação. E funciona lá em casa. Ando sentindo falta desta linguagem lúdica na comunicação, ao menos nestas que são direcionadas às crianças. Nos canais de desenho, a cada intervalo é uma avalanche de propaganda de brinquedos e de aplicativos para crianças. E cadê a fantasia? Onde está aquela graça de fazer as crianças acreditarem no Bom Velhinho? E o tal de espírito natalino? Vejo isso como um importante papel do marketing, que tanto produz conteúdo para nossos pequenos. Quando somos pais - incluem-se tios, padrinhos, avós e todos que têm o privilégio de conviver com crianças por perto - entramos neste mundo da fantasia e precisamos também de ajudantes para confirmar nossas histórias. Tá aí uma baita oportunidade a ser explorada. Não basta mais ter aquele Papai Noel sentado na poltrona do shopping, distribuindo balas e perguntando se a criança se comportou. Ele precisa estar onipresente, ao menos em dezembro. Mas o "vender" parece falar mais alto, o que é normal na sociedade que vivemos atualmente. Quem vai colocar a mão no bolso continuará sendo nós. Seria ainda mais bacana se nossos colegas da mídia se transformassem em reais ajudantes do Papai Noel. Arrisco apostar que as vendas correriam um sério risco de aumentar.