Da geração guaraná de rolha à geração do app

Essa mistura de conhecimentos, de habilidades e de diferentes anseios pede atenção. É preciso ter jogo de cintura, humildade para aprender e tolerância para …

01/07/2016 17:11 / Atualizado em 10/12/2016 11:54
Essa mistura de conhecimentos, de habilidades e de diferentes anseios pede atenção. É preciso ter jogo de cintura, humildade para aprender e tolerância para ensinar, pulso firme para provar que algo novo funciona e muita paciência. A situação é posta à prova quando em um mesmo ambiente profissional, diferentes gerações convivem, cada um com suas habilidades e talentos. Eu me identifico no meio do caminho. Agradeço sempre por ter perto de mim pessoas com conhecimento, experiência e histórias boas e reais para contar e agregar. Por outro lado, colegas um pouco mais novos e cheios de disposição e de vontade de futuro. Se especializando, lendo, aproveitando as redes sociais para o bem e querendo crescer. E tem aquela geração do "não sei", "não tô a fim" ou "nunca fiz". Nessas horas, é preciso ser um pouco de camaleão e ir se adaptando. Sou da geração que lia jornal, mas também da que se atualiza pelo app do celular do mesmo jornal. Tenho colegas que leem a edição impressa e nem sabem baixar o aplicativo. Tenho outros que não sabem a magia de manusear os jornais e ir desvendando aos poucos as notícias. Aprendi a importância de ouvir rádio e agora até gosto. Mas é preciso que todos saibam quem são os colunistas, como cada um gosta de receber a notícia e dos principais programas de rádio e TV. Não, não dá pra saber de tudo. Mas se não souber, tem que ter o contato de quem sabe. Conviver com as diferenças, reconhecendo as qualidades e relevando os defeitos de cada um é mais do que um aprendizado profissional. É a realidade que está aí, nem perto do que está vindo e, quem não se adaptar, perde o trem. É mais ou menos a seleção natural da profissão.