Sentidos para sentir

Dia desses estava estudando sobre ponto de venda e maneiras de como atrair consumidores e então o autor lembrou do uso dos cinco sentidos no marketing. Então resolvi explorar na prática o que estava relembrando e nas minhas andanças pelo shopping, comecei a prestar atenção nos sentidos que mais me chamaram a atenção. O mais bacana é que não há uma regra. Cada marca ou segmento pode explorar mais alguns do que outros. A vitrine é o mais comum, que ninguém tem como fugir. Algumas mais excêntricas, outras mais tradicionais, mas ninguém deixa de expor. Vejo como um cartão postal da loja. Tem algumas que já tem cheiro próprio (e até revendem o cheirinho para o consumidor levar para casa!). Ah, acho que este é o meu sentido predileto. Me recordo de já entrar em algumas lojas fisgada pelo cheiro ao passar na frente. Cheiro bom deixa marcas, remete a boas lembranças. Dá vontade de voltar. Já o som, varia muito. Tem lojas que parecem danceterias e o volume da música (que de ambiente não tem nada) quase não permite a comunicação entre cliente e vendedor, de tão alto. Têm outras que, de tão bom que era o som, eu já usei o aplicativo para descobrir qual era a música e depois baixar no meu celular para ouvir. Ah, e tem aquelas que são barulhentas por si só. Paladar é um sentido mais restrito a alguns segmentos, mas que como uma descendente de Magali, não acharia nada mal que fosse mais comum ter lanchinhos enquanto olhamos entre uma arara e outra. Tato? Ah, com todo o respeito às vendas online, eu ainda sou daquelas que gosta de sentir o material, a textura. Já fui em uma loja física para encostar no produto e depois encomendar online, em função da diferença de preço. Mexer com tudo isso nos proporciona um maior envolvimento com a marca e com os produtos. Nos aproxima, nos chama, nos fisga. É um bom caminho a ser explorado por marcas bacanas e empreendedores que se preocupam com seus clientes.