Uma corrente pelo bem comum

Vivemos numa era diferente, onde a interação entre as pessoas está proporcionando um ambiente mais saudável para se viver. Os vários grupos colaborativos das redes sociais mostram isso, e o egoísmo não é convidado a participar. Isso tem tudo a ver com comunicação. Mistura criatividade, iniciativa, utilidade, descontração e relacionamento. Está se criando um universo muito legal de colaboração, onde pessoas totalmente desconhecidas se unem para contribuir de alguma forma. Participo em diferentes redes sociais de grupos de clube de mães, brechós, jornalismo, academia, pets e daqueles que falam de tudo um pouco. No aperto, sei que posso recorrer a eles que vou ter uma segunda opinião, uma dica para solucionar algo que sozinha seria mais difícil ou alguém que tenha passado por situação semelhante. As más línguas falam que antigamente (leia-se poucos anos atrás) não era praxe essa troca, principalmente de conhecimento. Talvez por receio de perder uma vaga, uma posição ou até mesmo um relacionamento. São nesses momentos que agradeço por viver na geração que estamos vivendo. Todas as vezes que faço algum curso bacana, no dia seguinte chego ao trabalho e conto para todos o que tem de novo, as dicas e macetes que eu desconhecia até então e tudo aquilo que faz meu olho brilhar. É o velho ditado que recebemos o dobro em troca quando fizemos algo de coração e com boas intenções. Enquanto conversava sobre o assunto do texto de hoje com uma colega, ela disse uma frase que adorei e reproduzo aqui: "Não é mais a posse. É a possibilidade de utilizar, é o acesso às coisas". Essa definição exemplifica que vem mais coisas legais por aí, o quanto é bom essa corrente de gente do bem e que dá para ter fé e acreditar num amanhã melhor.