Uma quedinha por veículos de comunicação

Hoje me deu uma vontade louca de também ser repórter. De mergulhar nesse mundo do jornalismo que não tive o prazer de experimentar como …

06/05/2016 17:00 / Atualizado em 23/05/2016 14:05
Hoje me deu uma vontade louca de também ser repórter. De mergulhar nesse mundo do jornalismo que não tive o prazer de experimentar como gostaria. Tive o privilégio de assistir grandes nomes do jornalismo no evento "Em Pauta ZH", alusivo aos 52 anos do jornal. Juro que consegui ver o brilho no olho daqueles que comentaram sobre os desafios diários da profissão, que expuseram questões curiosas e que valorizam a sua importância perante a sociedade. Eugênio Bucci, um dos mestres da comunicação, foi muito feliz quando definiu o trabalho do jornalista como o de "iluminar as questões". É para isso que estamos na ativa, não sabemos mais do que os outros, apenas estudamos os métodos. Escolhemos perguntar, ir atrás das informações e contar histórias reais. Bucci ainda ressaltou que "só o jornalismo coloca a sociedade em conversa consigo mesmo", buscando o equilíbrio e a saúde editorial. Nesse mundo digital, onde novas informações são postadas a cada segundo, a necessidade do certificado de origem é o que diferencia o bom jornalismo. Antes do furo, é preciso ter a certeza do fato. A informação que chega é pauta, não notícia. E o bom relacionamento com as fontes - com conhecimento ou não de comunicação -, além da sinceridade do interesse. Tulio Milman ressaltou que o assessor que planta uma notícia, por exemplo, para compensar outra negativa, sem a devida sinceridade, deixa de ser alguém tão confiável assim. Foi uma aula de jornalismo, de profissionalismo e de bons exemplos. Que vai render mais textos, mais criatividade ao propor pautas e assunto para discussões ao longo dessa nossa profissão tão atraente. E deixou uma pontinha de vontade de também trabalhar em um grande veículo, que envolve tanta coisa bacana por trás do resultado final.