Hoje me deu uma vontade louca de também ser repórter. De mergulhar nesse mundo do jornalismo que não tive o prazer de experimentar como gostaria. Tive o privilégio de assistir grandes nomes do jornalismo no evento "Em Pauta ZH", alusivo aos 52 anos do jornal. Juro que consegui ver o brilho no olho daqueles que comentaram sobre os desafios diários da profissão, que expuseram questões curiosas e que valorizam a sua importância perante a sociedade. Eugênio Bucci, um dos mestres da comunicação, foi muito feliz quando definiu o trabalho do jornalista como o de "iluminar as questões". É para isso que estamos na ativa, não sabemos mais do que os outros, apenas estudamos os métodos. Escolhemos perguntar, ir atrás das informações e contar histórias reais. Bucci ainda ressaltou que "só o jornalismo coloca a sociedade em conversa consigo mesmo", buscando o equilíbrio e a saúde editorial. Nesse mundo digital, onde novas informações são postadas a cada segundo, a necessidade do certificado de origem é o que diferencia o bom jornalismo. Antes do furo, é preciso ter a certeza do fato. A informação que chega é pauta, não notícia. E o bom relacionamento com as fontes - com conhecimento ou não de comunicação -, além da sinceridade do interesse. Tulio Milman ressaltou que o assessor que planta uma notícia, por exemplo, para compensar outra negativa, sem a devida sinceridade, deixa de ser alguém tão confiável assim. Foi uma aula de jornalismo, de profissionalismo e de bons exemplos. Que vai render mais textos, mais criatividade ao propor pautas e assunto para discussões ao longo dessa nossa profissão tão atraente. E deixou uma pontinha de vontade de também trabalhar em um grande veículo, que envolve tanta coisa bacana por trás do resultado final.
Uma quedinha por veículos de comunicação
Hoje me deu uma vontade louca de também ser repórter. De mergulhar nesse mundo do jornalismo que não tive o prazer de experimentar como …
06/05/2016 17:00
/ Atualizado em 23/05/2016 14:05