WhatsApp, seu lindo!

A agilidade necessária para o bom jornalismo, de uns anos prá cá, é beneficiada com as redes sociais. Estou falando, principalmente, do Twitter e …

22/04/2016 18:36 / Atualizado em 06/05/2016 17:59
A agilidade necessária para o bom jornalismo, de uns anos prá cá, é beneficiada com as redes sociais. Estou falando, principalmente, do Twitter e do WhatsApp. O primeiro se tornou uma rede social quase que exclusiva de profissionais da comunicação. Notícia instantânea, em tempo real, e o desafio de conseguir ser direto e assertivo em 140 caracteres. Mas o meu predileto é o "Whats". Perdi as contas de quantas pautas já foram propostas para colegas via aplicativo, quantas entrevistas agendadas e até canceladas por ali, quantas exclusivas foram negociadas na palma da mão. Sou fã, confesso. E no nosso meio, não vejo como invasão ou abuso, não mesmo. Os que gostam de fazer bom jornalismo, dos que já conversei, pensam da mesma forma. Porque como já mencionei outra vez num dos textos aqui, somos jornalistas 24 horas. E estar "fora do plantão" na redação e mesmo assim receber um toque de um assessor sobre uma notícia quente, já me confessaram que vale a amizade eterna. Cabe informar a disponibilidade na hora do follow e na ligação, tem quem não se atreva a sair digitando sem consentimento. Mas como eu tenho um lado metida e outro de total amor pelo jornalismo, na maioria das vezes tomo a liberdade de fazer uma chamada para o colega por ali. Confesso que o "treme treme" que tínhamos no antigo MSN para chamar a atenção, por vezes faz falta. Mas daí já é tema para outro texto a tal ansiedade de jornalista.