Para o SindiRádio, 2018 termina em clima de euforia

Motivo são as expectativas para o próximo ano, conforme a presidente da entidade, Christina Gadret

Presidente do SindRádio, Christina Gadret, tem grande expectativa para 2019 - Rodrigo e Cassiana

Na visão da primeira mulher a presidir o Sindicato das Empresas de Radiofusão no Estado do Rio Grande do Sul (SindRádio), Christina Gadret, 2018 termina em clima de euforia pelas expectativas que foram criadas para a economia do Brasil. "Foi um ano difícil porque os agentes econômicos seguraram seus investimentos, aguardando uma definição mais clara do cenário político. Agora, a iniciativa privada certamente ficará sem as amarras que cerceiam o crescimento e a geração de empregos. Afinal, quem cria riquezas são empregadores e empregados em suas atividades diárias", avaliou ela, em entrevista ao Coletiva.net.

Christina destacou como principais conquistas do ano os ganhos no jurídico da entidade, pois legislações desatualizadas foram reformuladas e muitos dispositivos legais - "do tempo em que não existia nem computador", disse - foram revogados. Segundo a presidente, estas atualizações trazem segurança aos empregadores que, na sua opinião, perdem o medo de gerar novos empregos. Por outro lado, admite que, em termos de crescimento de faturamento, o balanço não é dos mais positivos. "Considerando que o PIB brasileiro tem tido crescimento negativo nos últimos anos, as emissoras de Rádio e de Televisão que conseguiram manter sua receita publicitária em 2018 estão comemorando", ponderou.

Ainda conforme Christina, as perspectivas para 2019 são muito altas, especialmente no que se refere às questões econômicas, motivadas pela espera de ter um ano com a inflação mais baixa dos últimos anos e um total aquecimento da economia, incrementando o consumo. Para ela, esses fatores estimularão as empresas a gerarem mais empregos.

De modo a exemplificar sua defesa, a presidente considerou que, segundo o jornal Valor Econômico, de 2014 a 2017 o Brasil encolheu 5,5%, enquanto os Estados Unidos cresceram 9,5% e os países da zona do Euro avançaram 7,8%. "É hora de a livre iniciativa em nosso País ter liberdade para crescer, produzir e acabar com o desemprego. O rádio e a televisão são importantíssimos para estimular o aumento do consumo", concluiu.

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