'O Incendiário': podcast produzido pelo Nonada aborda a literatura de realidade

Primeiro episódio da atração inspirada no livro homônimo de Rafael Guimaraens já está disponível nas plataformas de streaming

Rafael Guimaraens conversa com Matheus Machado - Crédito: Aline More

Está no ar o novo podcast produzido pelo Nonada Lab, área de projetos culturais e educacionais do Nonada: 'O Incendiário'. Inspirado no livro homônimo de Rafael Guimaraens, o primeiro episódio foi lançado nesta segunda-feira, 5, e pode ser ouvido nas plataformas de streaming (Spotify, Amazon Music, Google Podcasts) e no site da organização. Com apoio da Libretos Editora, a produção aborda a literatura de realidade, os principais autores e a obra do escritor publicada em 2022.

O programa de áudio tem a supervisão de Rafael Glória, apresentação, roteiro e edição de Matheus Machado. No capítulo de estreia, intitulado 'A criação na literatura de realidade', Guimaraens fala sobre autores e livros de não-ficção que influenciaram o seu trabalho. O segundo episódio, que será veiculado semana que vem, abordará o método de atuação do autor com ênfase na publicação que incentivou o podcast.

A iniciativa do Nonada integra o projeto de divulgação da obra homônima, contemplado no FAC Publicações (Pró-cultura RS). O projeto é financiado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 

Sobre o livro

Em 'O Incendiário', Rafael Guimaraens recupera a história dos incêndios que destruíram o Tribunal de Justiça, prédio gêmeo do Theatro São Pedro, em novembro de 1949, e a Repartição Central de Polícia, em janeiro de 1950. Escândalos financeiros e o caso de 53 policiais acusados de furtar residências de súditos alemães durante a 2ª Guerra estavam entre os processos e inquéritos incendiados. 

Na época, a polícia apresentou quem seria o suposto incendiário: um falsário espanhol chamado Manoel Gonzales Aragón - conhecido como Major Aragón, por se vestir como oficial do Exército para aplicar golpes. No entanto, quando os incêndios aconteceram, ele estava preso em São Leopoldo. A obra então narra a carreira criminosa de Aragón em várias cidades do Brasil e as investigações sobre escândalos financeiros e corrupção policial que ocupavam as manchetes dos jornais à época dos incêndios. 

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