O ano começou com uma série de mudanças na redação do Correio do Povo. Foram seis profissionais do Jornalismo promovidos e três demitidos para a realização de uma reestruturação do jornal. Em conversa com o Coletiva.net, o diretor de Redação, Telmo Flor, explicou que as promoções são para preenchimento de vagas. "Mais adiante, teremos contratações de novas habilidades, especialmente, na área Digital", antecipou.

Dança das cadeiras

Jonathas Costa foi um dos profissionais promovidos. Prestes a completar 12 anos de casa, o jornalista deixou a função de coordenador Multimídia para assumir como gerente de Jornalismo. Em conversa com o portal, ele explicou que o cargo é uma novidade que faz parte desta reformulação, e que o convite para assumi-lo partiu da direção da empresa. "Entrei como estagiário e passei por diversas ocupações, cada vez mais atuando na redação como um todo. Foi algo natural, consequência desse processo", afirmou.

O novo gerente, que diz não gostar de ficar parado, enxerga a nova função com muita responsabilidade e aprecia o desafio. "Me sinto começando um novo projeto do zero, ainda que toda minha trajetória tenha ocorrido dentro da redação. É um ano desafiador, a área da Comunicação passa por constantes e intensas modificações. Tem muito trabalho pela frente", ponderou.

Entre os outros profissionais atingidos pelas movimentações do jornal estão Brenda Fernandez, que deixa o cargo de repórter para assumir como editora. Camila Souza, que saiu da reportagem para atuar como redatora web. Já a estagiária Flávia Simões foi contratada como auxiliar de redação. Enquanto Giullia Piaia deixa de ser assistente multimídia para ser repórter e Simone Schmidt não é mais editora-assistente, agora ela assume a posição de editora de Economia.

Desligamentos

No início da semana, chamou atenção a demissão do colunista Juremir Machado. Na ocasião, ele conversou com o portal sobre sua saída, depois de mais de 20 anos de atuação, ele julgou o desligamento "como um ato editorial ideológico da direção do jornal". Os outros profissionais que deixaram o impresso foram o editor-chefe, Eugênio Bortolon, e o correspondente da Região Central do Estado, Renato Oliveira, cargo que deixa de existir.