Após reestruturação, Insígnia Filmes passa a ser segmentada em quatro áreas

Mudanças na empresa liderada por Douglas Roehrs foram possíveis a partir de um programa do ICFJ

26/07/2023 12:00
Após reestruturação, Insígnia Filmes passa a ser segmentada em quatro áreas /Crédito: Divulgação

Após passar pelo programa Acelerando Negócios Digitais, do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, na sigla em inglês), a Insígnia Filmes foi reestruturada e começou a atuar de forma segmentada em quatro setores. Com isso, a empresa liderada por Douglas Roehrs também ganhou um novo site, que, como a companhia, tem quatro áreas: InsígniaDoc, dedicada a conteúdos jornalísticos; InsígniaArte, para conteúdos ficcionais; Temporada, site sobre produções televisivas existente desde 2016 e que passa a integrar o ecossistema; e Clientes, voltada à comunicação externa.

"Estou animado em tirar do papel um projeto que une Jornalismo, Cinema, Cultura e Comunicação", explica Douglas. Ainda de acordo com o jornalista, a profissão impõe há tempos o desafio da rentabilidade, o que o fez buscar uma fórmula prática e estimulante, além de ser ?realista e financeiramente viável?. Outro ponto é que o comunicador não almeja mais trabalhar com hard news, mas, sim, projetos ?de maior fôlego?. As mudanças, no entanto, só aconteceram a partir da participação no Acelerando Negócios Digitais, que possibilitou, além de uma bolsa de cerca de R$ 10 mil, concedida com apoio da Meta, uma mentoria de cinco meses com Paulo Arruda, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Kantar Ibope Media.

Para inaugurar a fase, a Insígnia lançou a série documental 'Universo dos porquês', que abordou no primeiro episódio (disponível no link) o tema: 'Por que o aborto legal deve ser ampliado'. O material traz depoimentos de Camila Guigliani, médica e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); Cláudia Prates, integrante do Fórum Aborto Legal RS; e Paula Grassi, historiadora e integrante do grupo Católicas pelo Direito de Decidir. Além delas, foram entrevistadas Noelen Weise da Maia, historiadora e doutoranda em Ciências Humanas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); André Olivier, professor de Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); e Ruth Zurbriggen, ativista feminista em Socorristas en Red, da Argentina.

"É tão bom começar essa fase com um projeto que discute assuntos tão relevantes em nossa sociedade?, pontua Douglas. Ainda de acordo com ele, a série integra outras produções documentais feitas em anos anteriores e já disponíveis na InsígniaDoc. Agora, o objetivo é conseguir captar recursos para o lançamento de um curta-metragem ficcional, que será a estreia da InsígniaArte. ?É um trabalho que empregará muitas pessoas diretamente e indiretamente e torço para conseguirmos executá-lo o quanto antes", destaca.