O Brasil encerrou o Cannes Lions ? Festival Internacional de Criatividade ?, conquistando 68 troféus, no pior desempenho dos últimos oito anos. As agências brasileiras arremataram três Grand Prix e 13 Leões de Ouro, além de 18 de Prata e 34 de Bronze. O resultado é 20% inferior ao de 2019 ? último ano em que foi realizada a premiação, suspensa em 2020 devido à pandemia. E, de certa forma, também refletem a queda no número de trabalhos inscritos, que foi de 30% (1.472 peças).
Nesta sexta-feira, por meio de uma cerimônia virtual, foram anunciados os vencedores de cinco categorias: Film, Grand Prix for Good, Glass: The Lions for Change, Titanium e Sustainable Development Goals. Foi em Glass, que celebra o potencial criativo para mudar o mundo, que o Brasil arrematou o seu terceiro Grand Prix, com a ação ?Eu sou?, criada pela VMLY R para o Starbucks, que ajudou pessoas trans a mudarem os nomes.
Com 21 Leões, a Africa foi a agência brasileira mais premiada no festival, somando um Grand Prix, seis troféus de Ouro, quatro de Prata e 10 de Bronze. Na sequência, vem a AKQA, com 11 Leões (três de Ouro, cinco de Prata e três de Bronze), e a VMLY&R, com nove Leões (um Grand Prix, um de Ouro, quatro de Prata e três de Bronze).
Os Leões do Brasil nos últimos anos:
2014: 116
2015: 108
2016: 90
2017: 99
2018: 101
2019: 85
2020/21: 68
Confira a campanha ?Eu sou?, da VMLY R para o Starbucks, que ganhou Grand Prix em Glass:
Coletiva.net cobre pela segunda vez o Cannes Lions, com o apoio da Agência Euro e do Publi. Realizado normalmente na cidade de Cannes, na França, em função da pandemia de Covid-19 o Festival Internacional de Criatividade acontecerá neste ano de maneira on-line. A repórter especial e correspondente internacional do portal, Cleidi Pereira, é quem acompanha o evento pela segunda vez, e relata as principais tendências apresentadas, além dos vencedores da premiação.