Cinco perguntas para Elisandra Borba

Jornalista retornou há pouco para a rádio Gaúcha para trabalhar como chefe de Reportagem

De volta à rádio Gaúcha, Elisandra Borba agora é chefe de Reportagem da emissora - Crédito: Reprodução

1 - Quem você é, de onde vem e o que faz? 

Chamo-me Elisandra Borba, sou nascida e criada em Alvorada, filha de ex-agricultores que vieram do noroeste do Estado tentar a vida na cidade. Estudei em escolas públicas e me formei pelo Prouni na Unisinos. Além de jornalista, tenho orgulho em ser mãe da Sara, de sete anos, e esposa do Edinho, meu companheiro há quase 22 anos. Tenho dois irmãos, cinco sobrinhos, sogros, cunhados e uma mãe que amo mais que tudo. Adoro ficar em casa, assistir séries, cozinhar, comer, brincar com minha filha, e, mais recentemente, com os dois gatos que chegaram na família este ano. Não consigo desgrudar do celular, mas estou trabalhando isso em mim. 

2 - Por que decidiu se tornar jornalista?

Sempre me dei muito bem com as letras. Gostava de escrever e contar histórias. Em um momento da adolescência queria ser presidente da república e, como o governador da época era jornalista (Antônio Brito), achei que o caminho era esse. Quando terminei o ensino médio acabei fazendo técnico em Publicidade primeiro e só depois o Jornalismo. Antes ainda de me formar, comecei a estagiar na Gaúcha (2009) e por aqui fiquei até 2018, quando resolvi tentar a vida em assessoria. Como jornalista, percebi que não preciso ser presidente para fazer algo relevante para o país. Cada dia mais o Jornalismo tem provado isto, inclusive.

3 - Como tem sido para você retornar à rádio Gaúcha?

A impressão que tenho é que nunca saí daqui. Apesar de estar mais madura e experiente e de ter aprendido muito nos três anos em que fiquei fora, o afeto das pessoas que me receberam de volta está igual. Estou ansiosa para que a pandemia termine e a gente possa de novo ter uma redação cheia de pessoas trocando vivências, para poder comer um croissant no Bar da Zero e quiçá um dia voltar a passar a cuia na roda de chimarrão. Por enquanto ainda parece que estamos vivendo dentro de um filme de ficção científica.

4 - Quais são os principais desafios enfrentados até o momento como chefe de Reportagem?

A gestão de pessoas é sempre um desafio, pois você é responsável não apenas pelo seu trabalho e bem-estar, mas precisa estar atento às necessidades e diferenças daqueles que fazem parte da sua equipe. Estar em modelo home office e/ou híbrido também é um desafio. As mensagens, ligações e videoconferências não emitem sentimento. Acho importante conversar sobre a pauta "ao vivo", olhando no olho. As melhores ideias sempre surgem de discussões.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Acho tão difícil um jornalista responder isto de forma convicta atualmente. Tudo anda tão dinâmico. Sei que quero estar ainda na RBS, provavelmente trabalhando com gestão. No campo pessoal, quero estar ainda em contato com os amigos queridos que conquistei fora da empresa e somar a eles os outros que surgirem até lá. Talvez ter segundo filho, ou não... Isso vou deixar pro destino decidir.

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