Cinco perguntas para Francine Silva

Profissional está à frente do podcast 'A mãe tá falando'

20/02/2024 10:00
Cinco perguntas para Francine Silva /Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Eu sou Francine Silva, jornalista e mãe do baby Fritz. Sou natural de Novo Hamburgo, onde cresci e criei raízes. Atualmente, sou responsável pela área de branded content do Grupo Sinos e também pela diretoria de Marketing da Gantier Games, uma startup gaúcha focada em jogos eletrônicos. Integro também a equipe de Comunicação da Divelog, uma agência de negócios voltada à cadeia de transporte e logística. Além disso, estou à frente de dois projetos que falam sobre maternidade: o podcast 'A mãe tá falando' e a comunidade @afraldacheia, que compartilha relatos de mães/pais e promove encontros presenciais sobre parentalidade.

2 - Por que optou pelo Jornalismo?

Eu sempre gostei da área da Comunicação, inclusive com um 'pezinho' nas artes cênicas. Contar histórias, tocar pessoas e presenciar os fatos acontecendo sempre fez meu olho brilhar. Sou apaixonada por estúdios, microfones, bastidores e palcos, mas foi no jornal impresso que eu me forjei como jornalista. Prefiro o Jornalismo segmentado, mas sigo com a alma 'geraldina' aflorada em momentos de grandes coberturas. 

3 - Em julho de 2023, você iniciou o podcast 'A Mãe Tá Falando' ao lado de Larissa Brito. Como você avalia esse projeto até agora e a parceria com sua colega?

O podcast é um projeto que nasceu do coração de duas mães que entendem a necessidade de espaços de fala e escuta sobre o maternar. A maternidade é muito solitária e exige uma força tremenda das mulheres para entenderem tudo que se passa com elas e com seus bebês. Muitas vezes, a sociedade aplaude a gestante, mas deixa na mão a puérpera. Abraça o homem que será pai, mas abandona a mãe quando ela mais precisa. E o 'A mãe tá falando' nada mais é do que expor as dores e as delícias de se colocar uma criança no mundo, dando voz e vez a quem é protagonista disso tudo. E esse podcast só existe por conta da parceria com a Larissa Brito que, além de colega, é uma amiga pessoal e que divide todo o seu talento neste projeto.

4 - O programa já recebeu inúmeros convidados e tratou de muitos assuntos relacionados à maternidade. De tudo que já foi abordado, qual entrevista ou assunto debatido mais se relacionou com as suas experiências e te tocou de uma forma única?

Desde o primeiro episódio, quando recebemos a médica Ana Bárbara Jannuzzi, uma das principais vozes sobre maternidade no País atualmente, todos os bate-papos foram transformadores e enriquecedores. Cada uma das convidadas - Ana Bárbara, Kelly Matos, Bruna Ostermann e Michelle Raphaelli - trouxe relatos que nos fizeram rir e chorar. Ainda teremos mais dois episódios nesta estreia (cujas gravações atrasaram por questões de agenda) e já estamos projetando uma segunda temporada, inclusive dando espaço para pais contarem sobre o seu paternar. Mas se eu tivesse que escolher apenas um episódio desta temporada para indicar, eu sugeriria a conversa com a Kelly, que foi uma delícia: verdadeira, engraçada, emocionante e sem papas na língua.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Não sou boa para planos a longo prazo, confesso. Mas eu desejo que, nos próximos cinco anos, a maternidade no mercado de trabalho possa ser vista como um diferencial positivo - e não algo que dispute a atenção com o trabalho desempenhado nas empresas. Também desejo que a @fraldacheia e o podcast 'A mãe tá falando' possam ser canais e instrumentos de apoio e transformação para muitas mães. E, acima de tudo, que nossas crianças possam ser vistas como pessoas e que sejam respeitadas na sua integralidade. Acolher as mães, abrir espaço no mercado de trabalho para mulheres-mães e dar oportunidade ao maternar é uma revolução, pois são os filhos dessas mães que construirão o futuro de todos nós. Que, em 2029, a gente possa estar colhendo os frutos dessa revolução.