Cinco perguntas para Guilherme Macalossi

Jornalista trocou a televisão pelos microfones da rádio Bandeirantes

Jornalista da Band RS, Guilherme Macalossi

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Guilherme Macalossi, natural de Farroupilha, cidade do interior do Rio Grande do Sul, localizada na Serra Gaúcha. Sou jornalista desde 2012, quando decidi seguir minha vocação. Minha formação é jurídica, mas não consegui gostar a ponto de seguir uma profissão. Pensava em ser Promotor de Justiça, mas no curso dos estudos, que fiz na Universidade de Caxias do Sul, entendi que aquilo poderia servir mais como contexto intelectual do que como base para construir uma carreira na área. Usei o conhecimento na área do Direito de outro modo: fortificar minha disposição e interesse no Jornalismo.

2- Há pouco mais de um mês, começaste na rádio Bandeirantes. Como foi receber este convite e como avalia o teu atual momento?

Foi a maior honra da minha vida profissional. A Rádio Bandeirantes faz parte da elite do Jornalismo brasileiro, tendo uma longa tradição com nomes que marcaram a história da radiofusão. Faz parte de um dos maiores conglomerados de Comunicação do Brasil e tem uma equipe dedicada, de alto gabarito e muito acolhedora.

No primeiro dia em que estive lá, já me sentia completamente em casa. Comandar o 'Bastidores do Poder' e participar do 'Jornal Gente' tem sido uma satisfação e um desafio diário. Colaboro junto a referências em minha área. Gente que eu acompanhava antes de imaginar ser jornalista, e que agora tenho o prazer de dividir bancada: Oziris Marins, Sergio Stock, Cesar Cidade Dias, Diego Casagrande, Ciça Kramer, entre outros muitos de outras áreas. São colegas, mas também professores.

Agradeço muito ao Leonardo Meneghetti, por ter acreditado no meu trabalho e ter me confiado um naco importante da grade diária de programação da emissora que ele dirige. Considero que ainda estou no período de adaptação, remodelando o 'Bastidores do Poder' para ganhar uma dinâmica mais próxima ao hard news e dialogando com o restante das atrações jornalísticas da emissora. Há opinião, há debate, mas há também serviço. O objetivo é conectar o público ao que está acontecendo, como se o ouvinte estivesse inserido no meio da notícia. Temos um longo caminho pela frente, mas que está sendo trilhado. 

3 - Quando e por que decidiu fazer jornalismo?

Não houve um momento específico. Foi aos poucos, por meio da participação em veículos de mídia local, que entendi ser esse o caminho a trilhar em minha vida. Primeiro, escrevia colunas no jornal local, depois evoluiu para um programa diário na Rádio Sonora FM, e as coisas foram crescendo, até que começaram a surgir convites de Porto Alegre. O primeiro foi da Critério, comandada por meus queridos amigos Rafael Codonho, Soraia Hanna, Tomás Adam e Cleber Benvegnú. Depois a RDC TV, por meio do Márcio Irion. Com o sucesso do 'Cruzando as Conversas', que comandei por dois anos, o Meneghetti me convidou para assumir um posto na programação na Rádio Bandeirantes, no programa 'Bastidores do Poder'. Hoje estou lá e na Gazeta do Povo, jornal do Paraná, onde mantenho uma coluna de opinião desde início de 2020. Além disso, sigo contribuindo com os veículos locais em Farroupilha.

4 - Quais são os principais desafios e diferenças em comandar um programa na TV e no rádio?

O principal é o dinamismo. O perfil dos tipos de programa também muda. O 'Cruzando as Conversas' é edição temática. Falávamos de um assunto por dia. No 'Bastidores do Poder', são múltiplos assuntos, guiando-se, muitas vezes, nos acontecimentos do momento. É bastante diferente. Outro aspecto é o estilo. A TV tem certas formalidades que o rádio dispensa. Isso, obviamente, não tem nada a ver com seriedade. Cada veículo tem uma forma de fazer.

5- Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Não sou uma pessoa modesta nas ambições, mas gosto de viver o momento. Posso dizer que uma grande meta foi atingida no momento em que entrei na Band. O que espero, ao longo dos próximos anos, é consolidar os programas nos quais atuo, de maneira a ampliar o público da emissora e agregar valor ao horário. Há um universo de possibilidades dentro do Grupo Bandeirantes, e, se der tudo certo, gostaria de ampliar minha participação. Mas o primordial é fazer direito o que fui convidado para fazer. É nisso que estou focado, e saboreando muito.

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