Cinco perguntas para João Ramos

Fundador do Black Sheep Project mediou a segunda edição do Coletiva Debates

João Ramos | Crédito: Vinícius Costa/VCF
1 - Quem é você, de onde vem e o que você faz?
Sou o João Ramos, um cara inquieto, curioso, obstinado em encontrar significado em tudo o que faço. Sou natural de Santa Maria, mas vivo há 17 anos em Porto Alegre. Viajar, estudar, aprender, praticar e compartilhar. Essa é uma das coisas que mais adoro fazer na vida. Atualmente, coordeno o planejamento criativo da Storck Promo - agência especializada em live marketing - e me dedico ao Black Sheep Project - projeto que visa a tirar as discussões sobre inovação dos espaços mais óbvios, levando esse debate para o dia a dia das pessoas.
2 - Por qual razão decidiu cursar Relações Públicas?
Pela característica generalista do curso. Eu não queria ser somente publicitário ou, por outro lado, jornalista. Queria ser os dois ao mesmo tempo e muito mais. Acredito que eu tenha feito a escolha certa, principalmente porque as Relações Públicas me permitiram criar um background bem amplo de atuação. Hoje, só pesquiso e desenvolvo inovação (minha paixão) porque minha formação me permitiu criar caminhos que gradualmente foram me trazendo maturidade e ainda mais curiosidade sobre o mundo.
3 - Como foi mediar o primeiro Coletiva Debates de 2017, cuja temática era inovação?
Foi uma experiência de puro aprendizado. Mediar um papo sobre inovação na indústria da comunicação, com a presença de pessoas do vulto do Cristiano Fragoso (Pim Unconvetional Projects), Gabriela Ferreira (Tecnopuc) e Arturo Garziela (Grupo RBS) me trouxe uma curva de aprendizado absurda. Além disso, a presença de um público com um alto nível crítico permitiu um ambiente de discussão de altíssimo nível.
4 - Como será a segunda edição do Black Sheep Project que já tem data marcada?
Está ficando incrível! Será um festival em agosto e terá como característica principal uma total descentralização das atividades por todo o complexo da área histórica do Shopping Total. Durante um dia inteiro, teremos mais de 50 palestras, oficinas e workshops sobre o universo da inovação em oito pontos diferentes e inusitados. O diferencial do projeto é que o próprio público faça a curadoria das palestras que quer assistir, pois teremos sempre oito atividades acontecendo ao mesmo tempo. Também teremos na programação atividades gratuitas para o público como o Tour Bike Poa pelo bairro Floresta e atividades de inclusão no universo da inovação para crianças e idosos. No final do dia, fecharemos o evento com o Ceva no Total.
5 - Quais são os seus planos profissionais para daqui a cinco anos?
Continuar desenvolvendo inovação em projetos que geram experiências impactantes entre marcas e consumidores, através de uma abordagem muito focada no live marketing. Também quero consolidar o Black Sheep Project aqui em Porto Alegre, como um festival que acontecerá anualmente e outros eventos menores. Além disso, eu o meu sócio, Wayner Bechelli, já estamos com planos para levar o projeto para outras capitais do Brasil e já existem, inclusive, conversas para Lisboa, em Portugal. Também estou morrendo de vontade de liderar uma startup com uma ideia realmente disruptiva, o Pague com uma foto, aplicativo que, durante três anos, repercutiu muito e foi um divisor de águas na minha carreira.

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