Cinco perguntas para João Vargas

Após realizar estágio na Critério Resultado em Opinião Pública, jornalista foi efetivado na empresa para atuar como assessor de Comunicação

Crédito: Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Uma pessoa que entende que a Comunicação é a sua vocação. Obstinado desde cedo pelo Jornalismo, sempre entendi que esse seria o melhor caminho para seguir. Sou natural de Porto Alegre, um pouco inquieto e posso dizer que tenho convicções, planos e metas muito bem traçados. Formei-me na Famecos (PUCRS) em três anos e meio de graduação, com exatos 20 anos e nove meses. 

O processo de criar responsabilidades desde cedo, disciplina (pessoal e financeira) me auxiliou muito no propósito em concluir a graduação antes do tempo previsto. Absorvo uma identidade forte arraigada de casa, com meus pais e meus avós, que sempre tiveram na educação e no trabalho a vereda de me fazer um cidadão mais íntegro, consciente e responsável. 

Venho de uma família que batalhou muito para trazer as melhores condições para as gerações futuras. Meu avô paterno, por exemplo, veio do interior de Santa Catarina, de Lauro Müller, e construiu um legado gigante e que carrego comigo diversos princípios trazidos por ele até hoje. Atualmente, trabalho como assessor de Comunicação na Critério - Resultado Em Opinião Pública e curso MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. 

2 - Por que decidiu trabalhar com Comunicação?

Sempre digo que sou jornalista desde o embrião, na verdade. Desde o processo embrionário de querer aprender com pessoas da vida real, sabia o que queria. Aos seis anos, meu melhor amigo era um rádio de pilha. Enquanto o restante de minha bolha se impressionava com o avanço da tecnologia e com a chegada de MP3s e iPods, eu ainda me deslumbrava com o hard news da latinha. Enquanto amigos levavam livros de ficção para aguardar a aula, eu carregava o jornal debaixo do braço. De novo, optando pela vida real (risos). 

Até aí, sabia o que queria desde cedo. Nunca precisei passar por infindáveis testes vocacionais que tinha semanalmente na escola. Eu tinha a certeza de que queria ser jornalista, mas sem ter a convicção de qual segmento me especializar. Sempre gostei muito de futebol, política, textos biográficos e narrativas fincadas à base da realidade.

Ainda antes de ingressar na universidade, ao ler mais sobre Comunicação, aproximei-me muito do "Jornalismo Sensacionalista", hoje, infelizmente, deturpado pela interpretação errônea da expressão. Ao me aprofundar mais, entendi que eu queria trabalhar com o jornalismo que produz sensações, que gera sentimentos nas pessoas, que as move, as deixa inquietas, que suscita e provoca sensações. A partir disso estabelecido, na Famecos comecei a me debruçar em assuntos como retórica, discurso e eloquência. 

3 - Como foi para você deixar de ser estagiário e ser efetivado na Critério?
Foi gratificante e, ao mesmo tempo, desafiador. Em concomitância ao tom recompensador de saber que a empresa iria continuar confiando e acreditando no trabalho de um jovem, recém-formado, que almeja coisas enormes no Jornalismo, sabia que a responsabilidade teria sua régua elevada a níveis exponenciais. E nesse aspecto habita o recado mais simbólico da efetivação: entendi que a partir daquele momento eu não tinha mais dúvidas se eu era uma aposta da empresa, mas sim um investimento. O Plano de Carreira que a Critério apresenta aos seus colaboradores é a concretização de que eu estou em um dos melhores lugares para aprender e crescer ainda mais. 

A oportunidade de crescimento aliada à demonstração de confiança dos sócios e dos colegas é um combustível que acaba por me deixar mais à vontade para sugerir, produzir e, principalmente, evoluir no processo da consolidação da carreira. Sou grato à Critério por investir em mim e ter como meta-base me forjar para o mercado, com maturação, preparo e conteúdo. Creio que essa metodologia empresarial de destinar ao capital intelectual da empresa jovens em processo de maturação não apenas no mercado de trabalho como na vida, em meio a profissionais gigantes no meio da comunicação, deve-se muito ao Cleber Benvegnú. Um empreendedor nato, que me acompanhou desde minha chegada à empresa, sempre pontuando, ensinando e me incentivando a fazer mais e melhor. 

4 - Quais são os principais desafios que encontrou ao ser efetivado?

Acredito que ser efetivado na mesma empresa que tu fez estágio facilita os processos porque a vivência auxilia muito na construção da melhor estratégia aos clientes. O desafio que eu diria que mais se destaca é a responsabilidade em atuar em uma empresa que é sinônimo de gestão de imagem e reputação no mercado da comunicação. Mas os desafios são diários com a chegada de novos clientes e novas demandas. O que acaba por dirimir esses desafios é o fato da equipe da Critério ser extremamente qualificada, preparada e a isso, soma-se a conjuntura o método de gestão de pessoas que a Soraia Hanna traz na bagagem, o que culmina na transformação desses desafios em oportunidades para alcançarmos juntos os mais satisfatórios resultados.  

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Creio que o principal deles é seguir me mantendo realizado profissionalmente, como estou hoje. Espero me aprofundar ainda mais na Comunicação Eleitoral ao finalizar o MBA e associar à prática nos atendimentos com a carteira de clientes qualificada ao extremo da Critério. Além disso, como uma meta a curto prazo, após finalizar o MBA, está a realização do Mestrado com ênfase no estudo da Análise de Discurso, com o meu guru e amigo, professor Antônio Hohlfeldt.

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