Cinco perguntas para Marlon Santos

Recentemente, publicitário foi promovido de redator para diretor de Criação da HOC

Marlon Abrahão de Souza Santos atualmente é diretor de Criação da HOC - Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Sou o Marlon Abrahão de Souza Santos, um cara que gosta de ser criativo, publicitário e, mais ainda, de ser marido da Gabi e "pai" da Morena, minha cachorra. Minha família veio de Torres, eu nasci em Canoas, cresci e me formei em Santa Maria, passei pelo Vale dos Sinos e estou há 13 anos em Porto Alegre. Resumindo, sou gaúcho.

2 - Por que decidiu atuar com Publicidade e Propaganda?
Desde cedo, descobri que gostava de escrever. Fiquei até a última hora entre Jornalismo e Publicidade. Acabei decidindo pela opção que eu achava que seria mais divertida. O que tem se mostrado uma escolha acertada daquele guri de 17 anos. Afinal, já são quase 20 anos na área e, se deixarem, eu continuo.

3 - Recentemente, você deixou de ser redator para se tornar diretor de Criação na HOC. Como foi essa mudança para você?
Melhor do que eu imaginava. Há um tempo, eu sofria com essa ideia. Porque sempre fui muito feliz sendo um redator e tinha receio sobre as novas funções de gestão e liderança. Essas inseguranças foram diminuindo em função do talento. Não o meu, mas o dos que estão ao meu lado. Porque eu vi o Greg (Gregório Leal) se desenvolvendo como diretor de Criação e aprendi muito com isso. E também porque convivo com o Tevo, meu dupla, que parece que nasceu para a coisa. 

4 - Quais são os principais desafios que você enxerga hoje para as lideranças na área criativa?
Por um lado, fazer escolhas e buscar certezas em um mundo que muda tão rápido e tão profundamente. Não existem mais fórmulas duradouras. O que nos leva ao outro lado da moeda: há tecnologias e muitos dados oferecendo respostas prontas e iguais para todos. Como podemos fazer diferente e fazer melhor? Como ser relevante ao mesmo tempo para as marcas e para as pessoas? As respostas, claro, passam pela criatividade, mas não aquela confinada em um departamento, e sim a que vira uma lente que deve ser usada em todas as áreas. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?
Estes últimos anos nos ensinaram que é complicado fazer planos a longo prazo. Mas fazendo esse exercício de olhar para o futuro, eu penso que em cinco anos quero ter consolidado essa nova fase como diretor de criação, e quero estar na HOC que nós imaginamos com o Fabio (Bernadi) e a Lara (Piccoli) e que estamos construindo dia a dia: uma casa criativa, feliz e diversa, que seja referência nacional em criatividade.

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