Cinco perguntas para Rafael Codonho

Jornalista e sócio-diretor da Critério participou de live com o objetivo de se debater o papel das assessorias de comunicação em meio à pandemia

Rafael Codonho - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Rafael Codonho e tenho 33 anos. Nasci em São Paulo, mas aos cinco anos já vim para o Rio Grande do Sul. Sou um homem de fé, casado com a Cláudia e pai da Helena. Há quase nove anos, atuo como sócio da Critério - Resultado em Opinião Pública. Sou responsável pela gestão da empresa e pelo desenvolvimento de estratégias para os nossos clientes. E tenho a realização de liderar um negócio ao lado de sócios alinhados em valores e com uma equipe imbatível em dedicação e entrega.

2 - Por que escolheu ser jornalista?

Por ser metódico e valorizar processos bem estabelecidos, por pouco não cursei Engenharia de Produção. Fiquei em terceiro lugar na fila de espera, o que me deixou um tanto frustrado. Mas, aos poucos, pude entender melhor que minha vocação era bem distinta de ser engenheiro - o que, lá na frente, aí sim, causaria real frustração. Nas grandes decisões da vida, precisamos retornar à essência e estar cercado de bons conselheiros. Foi o que fiz. Sempre gostei de escrever, de estruturar as ideias em texto, de exercer a criatividade. Na juventude, me atraía a ideia de ser cronista ou correspondente internacional. 

3 - Como surgiu a oportunidade para atuar na área de Assessoria de Comunicação?

Enquanto cursava a faculdade de Jornalismo, passei um ano em Pequim. Lá, tive minha primeira experiência profissional, na Rádio Internacional da China. Voltei para o Brasil decidido a retornar à China logo após a graduação. Mas aí surgem as delicadezas de Deus, que colocou no meu caminho dois dos meus melhores amigos: Cleber Benvegnú e Tomás Adam. Tivemos uma sintonia tão grande que o Cleber, já empreendedor àquela época, decidiu nos chamar para trabalhar com ele. E deu certo. Alguns anos depois, em 2011, criamos a Critério, inicialmente focada em geração de conteúdo. E, em 2013, conseguimos trazer para o board uma das profissionais que mais admirávamos no mercado: Soraia Hanna, que passou a liderar a frente de assessoria de comunicação. Desde então, nossa equipe foi crescendo, assim como nossa carteira de clientes. E, no ano passado, assumimos um posicionamento condizente à proposta de valor do nosso trabalho: Resultado de Opinião Pública. 

4 - Qual é a importância de se debater o papel das assessorias de comunicação em meio à pandemia? Por quê?

Uma má comunicação potencializa o que já é ruim: a crise em si. Por outro lado, uma boa comunicação tem capacidade de atenuar uma situação de dificuldades. Em razão disso, uma assessoria especializada tem uma missão decisiva a desempenhar. Não é exagero apontar que, a partir do cuidado com a reputação, podemos mudar os rumos de empresas, governos, lideranças e instituições. Quantas belas histórias são arruinadas ou se encerram diante de uma provação? Desde que começou a epidemia, a intensidade do nosso trabalho aumentou muito. É em momentos adversos que, realmente, temos de atestar o nosso valor. E isso só é possível conhecendo e compreendendo com profundidade o negócio e o posicionamento dos nossos clientes. A pandemia tem nos ensinado boas lições e reforçado a relevância da nossa entrega.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Seguir à frente da Critério, ao lado dos meus sócios. Fizemos muito em menos de uma década: crescemos ano a ano com velocidade, conquistamos a confiança de marcas e líderes admirados pela sociedade, montamos uma equipe com profissionais excepcionais. Tenho orgulho do legado que já construímos. Olhando para frente, com o ritmo que estamos, vejo que diversos sonhos serão concretizados em breve. Temos metas ambiciosas para os próximos cinco anos, e estamos absolutamente empenhados em  chegar lá. Pessoalmente, sou grato por tudo que estamos vivendo e pela liberdade que ser empreendedor confere. 

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