Cinco perguntas para Tássia Jaeger

Jornalista aposta no trabalho remoto e não-exclusivo na W[Right] Conteúdo, agência da qual é CEO

Profissional concilia colocação formal com empreendedorismo - Créditos: Arquivo Pessoal

1 - Quem você é, de onde vem e o que faz?

Me chamo Tássia, tenho 34 anos, moro em Porto Alegre e veraneio em Capão Novo desde sempre, onde hoje mora minha família: pai, mãe, irmão e o Dudu, meu mano canino. Sou nascida aqui, mas já morei em Redentora, no interior do Estado, onde vive parte da minha família paterna. Também morei na Austrália, em Gold Coast, uma das mais incríveis experiências da minha vida. Gosto de estar em movimento: pratico Muay Thai, aulas de ginástica, musculação e o que mais der vontade. Amo viajar e o verão. Por mim, em todos os dias de sol eu estaria na rua, preferencialmente na praia. Sou casada com o Maurício, madrasta do Miguel, duas grandes paixões; e mãe do melhor cachorro do mundo, o DJ - meu companheiro de trabalho diário na nova vida de trabalho remoto.

Profissionalmente, sou jornalista e pós-graduada em Comunicação Corporativa pela ESPM-Sul. Sou CEO da W[Right] Conteúdo, minha agência, além de coordenadora editorial das revistas do Selo Tendências aqui do Coletiva.net e analista de Comunicação da BWG. Sou apaixonada pela minha profissão, que considero exaustiva, mas engrandecedora. Cada dia de trabalho me deixa mais inteligente, experiente e resiliente. Trabalho desde os meus 17 anos com Comunicação, tendo passado por diversas áreas, como: rádio, jornal, revista, site, assessoria de imprensa, agência de publicidade, agência de endomarketing e empresas - como social media ou analista de Comunicação. Me orgulho de dizer que já atendi clientes como: Sicredi, Claro, NET, OAS, Andrade Gutierrez, Pernambucanas, ThyssenKrupp, Votorantim, Mil Sons, PMIRS, Unicred, Gerdau, Bristol Myers Squibb, Assurant, além dos que atendo atualmente.

2 - O que lhe fez apostar no empreendedorismo?

Depois de muitos anos trabalhando seguindo processos (ou a falta deles) em outras empresas, vi e vivenciei muitas coisas com as quais eu não concordava, relativas a fluxo de trabalho, gestão de pessoas, de pauta, atendimento ao cliente, engajamento, etc. Havia muito controle, microgerenciamento, sobrecarga e ausência de espaço para vida pessoal.

Diante disso, decidi que era hora de começar minha caminhada solo e que a minha empresa teria a minha cara e os meus valores. São eles: confiança, liberdade e qualidade de vida - traduzidos em autogestão, autonomia, flexibilidade, não exclusividade, formato de trabalho remoto, sem regras como dress code, bater ponto, se deslocar até o local de trabalho. Afinal, dá, sim, para ir ao médico, lavar louça, levar o cachorro para passear, amamentar e viver no horário do trabalho. Externamente, apostamos na criatividade, comprometimento e evolução conjunta com o cliente.

Assim, empreender é uma forma de inovar, levando essa mensagem de trabalho aliado à vida pessoal para o mundo corporativo, assim como de buscar independência e liberdade para atuar de forma condizente com o que acredito, fazendo o que amo. 

3 - Como suas experiências anteriores contribuem com seu atual momento?

Foi por meio delas que aprendi o que fazer e o que não fazer. Em parte, meus valores pessoais foram construídos no trabalho, onde eu passei grande parte da minha vida; os profissionais então, nem se fala. Aprendi habilidades técnicas em diversos campos da Comunicação, que me permitem ofertar os serviços que a agência dispõe, e habilidades emocionais importantíssimas, como: empatia, comunicação não violenta, respeito, adaptabilidade, inteligência emocional, proatividade, produtividade, criatividade e organização.

4 - Como se sente em saber que o time da W[Right] está entregando projetos de sucesso aos clientes?

Fico muito feliz em ver que estamos crescendo juntos. Começamos timidamente e, honestamente, ainda estamos nessa fase inicial, pois ainda há muito o que fazer pela própria agência em termos de Marketing, alinhamento de processos, gestão de time, questões administrativas e afins. Mas, apesar disso, estamos aparecendo e colhendo frutos, conscientes de que faz parte do processo essa melhoria constante. Ainda não temos um ano de agência e não paramos, tendo clientes fixos e jobs a todo momento. É gratificante ver a confiança depositada no nosso trabalho, seja personificada em mim ou nos profissionais que atuam comigo, de alta qualidade, ou na proposta de trabalho da agência. Mesmo ainda distantes do modelo de trabalho que ambicionamos, seguimos. É como dizem: "Melhor feito que perfeito". Chegaremos lá!

5 - Quais seus planos para os próximos cinco anos?

Vou me apropriar de outra fase bastante usada no momento que é: "Foguete não tem ré!" O meu maior objetivo é ver a agência se consolidar. Pretendo seguir com o mesmo time, conseguindo sempre valorizá-los o quanto merecem em aspectos financeiros e emocionais, assim como agregar novos profissionais para os squads dos clientes, e para atender à própria agência em suas necessidades internas e externas. Também pretendo aumentar a cartela de clientes e manter fidelizados os que já temos. 

E mais, sempre que possível, buscaremos educar os clientes para que também vivenciem e se adaptem ao nosso modelo de trabalho, pois não somos uma agência como as outras, portanto, processos não são comparáveis. Eles precisam nos contratar conscientes do nosso formato e acreditando que ele funciona, entregando ainda mais qualidade a eles devido ao engajamento do time.

Atualmente, eu, particularmente, trabalho muito e ainda não cheguei no equilíbrio almejado, mas sei que é um processo que estou desenhando e implementando e que me levará ao meu objetivo, no qual estou focada e determinada a fazer dar certo!

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