Cinco perguntas para Wilson Rosa

Jornalista, agora, integra também a equipe do POA Streaming

Wilson Rosa, jornalista que passou a integrar a equipe do POA Streaming - Reprodução

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Meu nome é Wilson Severo da Rosa, tenho 56 anos, me formei em Jornalismo na Unisinos, em 1996. Fiz estágio no setor de rádio-escuta da prefeitura de Porto Alegre, o que me deu a habilidade de escutar três rádios ao mesmo tempo!(risos). Sou de Porto Alegre, tenho dois filhos e sou separado. Já fui repórter, produtor, apresentador na rádio e TV Bandeirantes, no Jornal do Comércio, no SBT, na TV Pampa, e repórter aéreo na BTN. Recebi a medalha Alberto André da ARI, por serviços prestados ao Jornalismo. Atualmente, sou repórter freelancer do programa Interesse Público, da TV Justiça.

2 - Como surgiu o convite para atuar no POA Streaming?

Depois de um ano desempregado e com pandemia, eu já estava pensando em desistir da profissão. Não me preparei para o Jornalismo digital e não explorei as redes sociais como deveria. Virei um 'dinossauro da profissão'. Foi quando o Fabiano Brasil me convidou para apresentar um programa de notícias em um canal de streaming. Aceitei o desafio para me reciclar e me adaptar às novas ferramentas.

3 - Como é a experiência de transição da mídia tradicional para o on-line?

O jornalismo on-line é o mesmo da mídia tradicional, só muda a forma de divulgação. O conteúdo é o mesmo: informação correta, com credibilidade. Você precisa aplicar o texto em outras plataformas. O problema é operar estas novas ferramentas. Necessita de tutorial para tudo!(risos). Os jovens precisam ter paciência com os 'velhinhos' na Redação. Quem resistiu às mudanças, ficou de fora do mercado. Uma dura realidade.

4 - Que características acredita que lhe destacam como jornalista?

Sempre busco a verdade, procuro ser ético, na vida e na profissão. Um bom texto ajuda também, além da facilidade para trabalhar em equipe. E gosto muito de fazer o Jornalismo social, aquele que ajuda pessoas, aquele que dá voz a quem foi esquecido. Por isto somos de Humanas e não de Exatas.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Interessante essa questão. Não sou de fazer planos. Estou sempre preocupado com o presente, o que é um erro. Daqui a cinco anos, espero ter um programa de música numa rádio tradicional e um programa de variedades na TV ou no meu canal no YouTube.

 

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