Em um mercado cada vez mais moldado pela digitalização e modelos de trabalho híbridos, a agência e21 segue na contramão da tendência dominante. A empresa acaba de investir em uma nova sede (Rua Ramiro Barcelos, 1373), no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, com foco na interação presencial. O objetivo é de reforçar o compromisso com a criatividade coletiva e a colaboração entre equipes.
Embora o home-office tenha trazido benefícios como flexibilidade e redução de custos, os líderes da e21 acreditam que o espaço físico ainda exerce um papel essencial para a inovação e a produtividade, especialmente no universo da propaganda, onde a troca de ideias e a construção conjunta são pilares do processo criativo.
?Nossa mudança não tem nada de revolucionária. É, na verdade, uma reafirmação do nosso jeito de trabalhar. Sempre priorizamos a interação entre as pessoas, as reuniões rápidas e multidisciplinares, várias vezes ao dia, no lugar de uma gestão tarefeira e processual do conteúdo criativo. Isso é cada vez mais relevante, agora e no futuro?, afirma Luciano Vignoli, diretor-presidente da agência.
A mudança de sede ocorre em meio a um dos momentos mais significativos da história da e21. Desde outubro de 2024, a agência conquistou 11 novos clientes, incluindo a R.Bio, integrante do Núcleo Agro da casa - e prepara o anúncio de mais uma conta nesta semana. O crescimento é resultado direto de um modelo de trabalho que busca ser cada vez mais profundo, criativo e produtivo.
IA aliada à criatividade humana
A inovação também passa pelo uso estratégico da tecnologia. A agência tem explorado o uso de Inteligência Artificial (IA) em dinâmicas criativas, substituindo as tradicionais sessões de brainstorming por processos colaborativos mediados por IA. Equipes inteiras contribuem para a construção de prompts, análise de dados e feedbacks em tempo real, otimizando o desenvolvimento de ideias e acelerando entregas.
?Daria para fazer cada um no seu canto, de forma burocrática? Talvez sim. Mas não com o mesmo nível de descoberta, contribuição, interação, qualidade e produtividade?, comenta Daniel Ramos, diretor de criação da e21. ?Já vimos projetos que antes levavam semanas serem finalizados em minutos. Estamos revendo formatos de trabalho e acreditamos que a IA vai assumir muitas das tarefas repetitivas, liberando nosso time para criar de verdade.?
Acredita-se que o movimento reforça que interações casuais como conversas no corredor, encontros improvisados na copa ou um olhar sobre o que o colega está criando continuam sendo insubstituíveis. Trata-se de momentos assim que geram insights espontâneos e estimulam a chamada "polinização cruzada" de ideias.
Sobre a nova sede
Com cerca de 400 metros quadrados, a nova sede da e21 conta com um grande salão colaborativo para até 40 pessoas, oito salas fechadas para reuniões ou trabalhos mais sigilosos, além de áreas de descompressão e um estúdio com equipamentos de produção.
O ambiente foi projetado para estimular diferentes formas de interação e apoiar a construção de uma cultura criativa forte e coesa, inclusive oferecendo suporte para clientes que queiram usar o espaço como ponto de apoio para reuniões e projetos conjuntos. ?Não se trata de um modelo único nem de uma receita de bolo. Estamos valorizando a nossa cultura, o jeito como gostamos de trabalhar. E também criamos um ambiente que está à disposição dos nossos clientes?, destaca Luciano.
Clientes
Entre os clientes que passaram a integrar ou intensificaram sua parceria com a e21 nos últimos meses estão nomes nos mais diversos segmentos, como Agrolink, Consevitis, Escola da Saúde La Salle?Santa Casa (Jobs), Fibraplac, Gota Limpa, Instituto de Cardiologia, Isdralit, Karsten, Kyly, Lexxa, R.Bio, Satis, Steelmast, Superbac, TMSA, Universidade La Salle, VBS e Vinícola Garibaldi ? reforçando o movimento de renovação da carteira e consolidando um dos períodos de maior expansão da agência em mais de quatro décadas de atuação.