Inscrições para o concurso de podcasts da 'Folkcom 2023' estão abertas

Produtores de conteúdo com interesse em participar devem se lançar até 15 de julho

Podcasts devem ter duração de 15 a 60 minutos - Banco de imagens/Canva

Já é possível se registrar para o concurso de podcasts da 'XXI Conferência Brasileira de Folkcomunicação', a 'Folkcom 2023'. O torneio é organizado pela Rede Folkcom e aberto a todos os interessados em enviar seus materiais, produzidos e publicados a partir de julho de 2021, com temáticas relacionadas às culturas populares, sejam elas de ambiente rural ou urbano. O prazo para o envio das inscrições é 15 de julho.

Para ser elegível, o episódio do programa deve ter entre 15 e 60 minutos de duração, precisa já estar postado em um feed e ser acessível para download por um agregador de podcasts. Conteúdos que não possuam feed ou que estejam disponíveis apenas em aplicativos de vídeo não serão aceitos.

Qualquer pessoa ou grupo pode participar, desde que os responsáveis estejam devidamente registrados no evento. A 'Folkcom 2023' será realizada em Cachoeira, na Bahia, no campus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). A inscrição também permite livre participação em todas as atividades da conferência, que terá como tema 'Processos folkcomunicacionais e ativismos antirracistas'.

Os finalistas terão seus podcasts reunidos em uma playlist e apresentados aos participantes durante o evento. O ganhador receberá um troféu e um certificado da 'Folkcom 2023'. Para obter mais informações e acessar o edital completo, acesse a página do regulamento do concurso.

O que é folkcomunicação?

A folkcomunicação é uma das primeiras Teorias da Comunicação legitimamente brasileiras, proposta pelo jornalista e pesquisador pernambucano Luiz Beltrão na década de 1960. Ele entendia o folclore como uma estratégia que os grupos marginalizados encontravam para comunicar sobre o tempo presente, partilhar e divulgar conhecimento. A prática se faz necessária, uma vez que essas populações eram afastadas das formas dominantes de produzir, circular e distribuir informação. Hoje, o campo avançou para incorporar também outras práticas culturais, mas sempre ligadas à manifestação contra-hegemônica do povo.

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