A jornalista Letícia Duarte estreou, recentemente, como correspondente nos Estados Unidos do canal de informações Amado Mundo. A participação ocorre no 'Matinal', nas terças-feiras, com início às 8h30 até 9h15 no horário de Brasília. A chegada tem por intuito contribuir com análises e informações a partir de Nova York. Em exclusiva para Coletiva.net ela contou sobre o novo ciclo. ?Fiquei super feliz, já acompanhava o Amado Mundo de longe e sempre gostei dessa proposta de trazer jornalismo de uma forma mais descontraída pelas redes sociais. Sou fã do trabalho da equipe, é um super time?, contou.
Está é primeira vez que o canal possui uma correspondente nos Estados Unidos. Durante a estreia no programa, ela conversou com os comunicadores Beatriz Bulla e Guilherme Amado, abordando temas do país, como o avanço da militarização promovida pelo presidente Donald Trump, elogios ao líder da Coreia do Norte e a demissão da diretora do FED, Lisa Cook. ?As participações ficam gravadas, então dá pra conferir tudo pelo YouTube?, relatou. Para Letícia, a expectativa é criar um canal direto e semanal com o público brasileiro. ?Vai ser ótimo ter esse meio pra conversar sobre tudo o que anda acontecendo por aqui, especialmente neste momento em que a gente tem testemunhado tanta tensão e efervescência na política americana, com ramificações no Brasil e no mundo?, afirmou. Ainda pontuou adorar a proposta do programa, o qual busca trazer notícias de política e do mundo sem estragar o dia, objetivo que a entrevistada deseja alcançar. Chegada
Para o fundador do Amado Mundo, Guilherme Amado, a expectativa com a chegada de Letícia é alta, além de comunicar sobre a admiração pelo trabalho. ?Ela foi no tempo em morava no Rio Grande do Sul, uma das mais brilhantes repórteres gaúchas?, mencionou. Guilherme ainda comentou que a jornalista chega em um tempo desafiador, como esse que é cobrir os Estados Unidos, do Donald Trump. ?Ela começa fazendo trazendo informações e análises a partir de Nova York, mas tem o plano de expectativas de que ela vai fazer, ao longo dos próximos anos, bastante coisa legal pra gente?, completou.
Experiências da jornalista
A comunicadora já participou de projetos publicados em revistas americanas como 'The New Yorker' e 'The Atlantic', pesquisando temas ligados à ascensão da extrema-direita, ameaças à democracia e aos direitos humanos. Atuou também como gerente para a América Latina no programa 'Report for the World', da ONG de The GroundTruth Project - a qual apoia o Jornalismo local e independente pelo mundo -, e segue trabalhando como gerente associada no time de Global Content Analysts do Spotify. Em paralelo, publicou o livro 'Vaza Jato', em parceria com o Intercept Brasil, obra que foi finalista do Prêmio Jabuti de não-ficção em 2021.