Após quase quatro anos, Marcela Panke encerrou a segunda passagem pelo Grupo RBS na última sexta-feira, 2. Em contato com a reportagem de Coletiva.net, ela deu detalhes sobre a decisão que partiu de si própria, com o objetivo de se dedicar a outros projetos e dinâmicas de trabalho. Além disso, a jornalista passa a contribuir com a Casa de Produção, empresa focada na produção de conteúdo. 

A história de Marcela com o conglomerado midiático começou em 2013, em uma primeira passagem que se encerrou em 2016. O retorno ocorreu em 2019, quando assumiu a editoria auxiliar da rádio Gaúcha. Porém, desde 2020, atuava como editora, além de ter apresentado as edições noturnas do 'Correspondente Gaúcha Resfri Ar', e de ter ancorado o 'Chamada Geral 2ª Edição'.

Para ela, ambos foram períodos de "muito aprendizado e de crescimento". Porém, a última passagem foi a mais significativa, por ter estado à frente da edição e da apresentação das atrações. A decisão pela saída "não foi fácil de tomar", conforme contou. "Embora tenha trabalhado em outros veículos, foi na rádio Gaúcha que amadureci como profissional e ganhei uma projeção enorme do meu trabalho", contextualizou.

Marcela ainda explicou que a opção foi motivada pela vontade de trabalhar em outros formatos, possibilidade que experimentou durante a pandemia. "Adaptei-me muito bem ao teletrabalho e ao híbrido, e, mesmo gostando de atuar em rádio, fiquei com vontade de me experimentar em outras frentes", pontuou. Com isso em mente, a comunicadora sentiu "que agora era a hora de tentar" atuar nesse cenário. 

A partir de agora, ela passa a contribuir com a Casa de Produção, a convite da amiga e CEO da empresa, Michelle Raphaelli. "Ela me dizia que, se um dia eu quisesse sair do Grupo RBS, a chamasse para conversar, e foi o que eu fiz", contou. A jornalista explicou que trabalhará em um formato de parceria, que ainda está sendo construído, mas que envolverá principalmente a produção de textos. 

Outro objetivo de Marcela é dar mais atenção ao trabalho como terapeuta holística, que se intensificou durante a pandemia. "Bem-estar e autoconhecimento fazem bem para todo mundo, e esse período crítico pelo qual todos nós passamos fez com que mais pessoas se interessassem por isso", finalizou.