Para a Fenaert, ataques a jornalistas são lamentáveis

Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão se manifestou sobre o Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa de 2020

Presidente da Fenaert, Guliver Augusto Leão - Crédito: Arquivo/Fábio Lima

A organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras divulgou nesta semana o Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa de 2020. Conforme o levantamento, o Brasil caiu duas posições com relação a 2019, ocupando a 107ª colocação. O estudo também registra os ataques à imprensa feitos por autoridades públicas, atos que são considerados lamentáveis pela Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert). Por meio do seu presidente, Guliver Leão, a entidade se manifestou a respeito do documento.

 "O direito à informação é básico em qualquer sociedade. O jornalismo é, portanto, um serviço essencial e de interesse público. Defender os veículos de imprensa e os profissionais que nele atuam é um ato necessário, especialmente no contexto atual. Ataques vindos de autoridades públicas são atos deploráveis, especialmente porque a informação e a democracia caminham lado a lado", destaca o gestor.

 Na lista, liderada pela Noruega, Finlândia e Dinamarca, o Brasil registra 580 ações de ataques de autoridades públicas a jornalistas e veículos de imprensa. Conforme a pesquisa, 469 deles foram feitos pelo presidente Jair Bolsonaro e os filhos. Além disso, atos desta natureza também foram realizados por 11 dos 22 ministros do Governo Federal.

 

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