Encerra-se nesta quarta-feira, 31, o período de rejeição à Cota de Solidariedade do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors). A contribuição espontânea, equivalente a três dias de salário - sendo cobrado meio dia a cada dois meses -, visa o fortalecimento da luta pelas pautas da entidade. Porém, os profissionais que não desejam contribuir podem se manifestar por meio do formulário disponível neste link. 

Após o preenchimento, o documento deve ser encaminhado ao e-mail [email protected]. Na correspondência eletrônica ainda deve constar uma cópia do documento de identificação, além do nome completo do profissional, número do RG e CPF, nome da empresa e do responsável pelo setor de Recursos Humanos (RH). Vale lembrar que o procedimento é necessário para todos que não quiserem contribuir, pois a Cota de Solidariedade foi aprovada em Assembleia Geral on-line realizada pelo Sindjors em 11 de abril de 2022.

Desse modo, os que não manifestarem a rejeição à cobrança, terão o desconto realizado automaticamente. Os recursos servirão para o custeio de manutenção da entidade e da estrutura sindical. A exemplo dos anos anteriores, a abertura do período de rejeição à cota se dá após o encerramento das negociações do Acordo Coletivo, por ordenamento do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPRS).

 

Cota de Solidariedade

Desde a Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467/2017), a contribuição sindical deixou de ser obrigatória, o que gerou uma diminuição na receita dessas entidades. Como forma de compensar esse déficit, o Sindjors criou a Cota de Solidariedade, uma contribuição espontânea que visa a manutenção do trabalho de atendimento aos profissionais. Isso inclui, dentre outros, atividades administrativas, assessorias jurídica e contábil e outras obrigações inerentes à atividade sindical.

A presidente do Sindjors, Laura Santos Rocha, defende a importância do jornalista se apropriar da rotina sindical, conhecer os principais pontos de luta da categoria, para assim compreender "o quanto devemos nos unir e o quão importante é a colaboração para a manutenção do sindicato". "Temos sofrido um desrespeito nunca antes visto, na era democrática do país, e somente com o fortalecimento da categoria conquistaremos direitos e a valorização profissional", afirma.

A diretoria ainda mantém aberta a possibilidade de contribuição espontânea. Profissionais interessados, mesmo que rejeitem a Cota de Solidariedade, podem enviar qualquer valor por meio de transferência para a conta bancária da entidade. Mais informações sobre isso podem ser encontradas aqui.