Rodrigo Lopes ministra nova edição de curso sobre Jornalismo Internacional

Encontros ocorrem neste mês, nas quartas, quintas e sextas-feiras

Rodrigo Lopes durante cobertura da eleição nos EUA, em 2016

O jornalista gaúcho Rodrigo Lopes ministrará a nova edição do curso de extensão 'Jornalismo Internacional e Correspondente de Guerra'. As aulas são oferecidas pela Escola da Indústria Criativa da Unisinos, e serão totalmente on-line. Além disso, a novidade é que o formato terá conteúdo ampliado, com mais dias de aula. Os encontros ocorrem entre 17 e 26 de março, nas quartas, quintas e sextas-feiras, entre 18h e 22h. Os interessados podem se inscrever pelo site da universidade até o próximo dia 16.

Nas aulas, o jornalista utilizará exemplos reais para detalhar o dia a dia de um repórter internacional na cobertura de fatos globais e em situações como guerras, terremotos, furacões, tragédias aéreas e de regimes ditatoriais. Para o profissional de Zero Hora e GZH, o novo formato, com aulas ao vivo, permitirá que estudantes e profissionais de fora do Rio Grande do Sul participem. "Em edições anteriores, havia essa demanda, que, em razão do curso presencial, acabava não sendo atendida", comenta Lopes. 

Além disso, ele discute a prática jornalística, as dificuldades de logística, o acesso às fontes e os dilemas éticos da atuação de um jornalista no exterior e em situações vividas por ele no Iraque, no Líbano, na Líbia e na Síria. Esta edição terá dois dias a mais de aulas, e a cobertura da pandemia, com seus efeitos no jornalismo e nas relações internacionais, será uma das novidades do curso. Podem participar da qualificação acadêmicos de Jornalismo, fotógrafos e cinegrafistas. 

O profissional terá o embasamento de atuar ao longo de 24 anos de atuação no Grupo RBS, por onde já fez coberturas de desastres naturais, como o furacão Katrina, nos Estados Unidos, e o terremoto no Haiti. Ele também foi correspondente nos atentados em Paris, na queda do avião da Chapecoense, na Colômbia, e cobriu três eleições norte-americanas. Em 2019, foi retido pelo governo venezuelano quando cobria a crise no país.

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