O Banrisul está buscando ampliar o uso de energia renovável com a aquisição de duas usinas fotovoltaicas. A primeira, localizada em São Lourenço do Sul, já está em fase de transferência de titularidade e será conectada à rede da CEEE Equatorial ainda em agosto. A segunda, em construção em Taquara, tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2026 e será interligada à rede da RGE/CPFL. Com essas operações, 411 unidades consumidoras do banco passarão a utilizar energia elétrica proveniente de fontes renováveis no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
A partir do início da operação da primeira usina, 109 pontos de consumo serão abastecidos por energia solar. Em 2026, com a entrada da segunda planta, outros 302 pontos serão incorporados ao projeto, totalizando 505 unidades, o equivalente a 78% do consumo total da instituição. A instituição já havia iniciado, em 2022, a migração de 94 unidades para o 'Mercado Livre de Energia', voltado a consumidores de média tensão.
Nesta nova etapa, a estratégia inclui o 'Sistema de Geração Distribuída' (SGD) para unidades de baixa tensão, com energia compensada pelo modelo de autoconsumo remoto. A medida faz parte de um compromisso ambiental iniciado em 2013, quando o banco aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas. Em 2021, reforçou a política ao integrar o 'Programa Brasileiro GHG Protocol' e o 'Carbon Disclosure Project' (CDP).
A iniciativa também está alinhada às diretrizes de autorregulação da Febraban para a gestão de riscos sociais, ambientais e climáticos no setor financeiro. Segundo o presidente Fernando Lemos, ?entre outubro de 2022 e abril de 2025, a adoção de fontes renováveis gerou uma economia de R$ 3,6 milhões?. A expectativa é que, nos próximos 15 anos, a implementação das novas usinas resulte em uma redução de custos superior a R$ 70 milhões.