O caderno de propostas que a Agenda 2020 entregará aos candidatos ao governo do Estado foi apresentado no Clube de Editores e Jornalistas de Opinião do Rio Grande do Sul. A reunião foi nesta quarta-feira, 30, e reuniu profissionais de veículos e de entidades representativas da classe.
O documento é dividido entre indicadores, propostas, melhores práticas e o custo que significa para a sociedade a não implementação das respectivas propostas em dez diferentes áreas: educação, saúde, segurança, agronegócio, cidadania e responsabilidade social, gestão pública, infraestrutura, inovação e tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento regional.
A situação das finanças do setor público do Rio Grande do Sul foi o que mais surpreendeu os jornalistas. "Está pior do que eu imaginava", afirmou o presidente do Clube, jornalista Gilberto Simões Pires. Pelo diagnóstico da Agenda, dois problemas precisarão ser enfrentados de forma prioritária pelo próximo governo na gestão pública. O déficit previdenciário e a despesa com a folha de pagamento de pessoal nos três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
Como forma de alterar esse quadro, os voluntários da Agenda 2020 estão defendendo a aprovação de projetos que estão na Assembléia Legislativa de reforma na previdência, que contemple a criação de um Fundo de Previdência complementar para os novos funcionários públicos, e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal referente ao total das despesas de pessoal nos três poderes.
A divulgação das sugestões prevê encontros com entidades da sociedade civil organizada, empresas de comunicação e eventos em Porto Alegre e no interior do Estado. "É uma forma da sociedade ir conhecendo e se apropriando das propostas que visam o desenvolvimento de todo o Estado', afirmou o diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer.
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