Desde 2016 com as alíquotas - valor fixo aplicado para o cálculo de um tributo - de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) elevadas, o Rio Grande do Sul percebe um alívio nos orçamentos. Isso porque houve uma redução de 17,5% para 17% da alíquota modal e de 30% para 25% no imposto incidente sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. Na opinião do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL), Vitor Augusto Koch, os números são bem-vindos.

"Antes tarde do que nunca", vibra o presidente. "Há seis anos convivemos com alíquotas que encareceram de modo geral dos gaúchos", comenta. De acordo com o executivo, combustíveis, energia elétrica e telecomunicações estavam com preços fora do normal. "A redução do ICMS foi pauta constante da FCDL ao longo deste período. Por isso, vemos com bons olhos a mudança", avalia Vitor Augusto Koch.

O presidente acredita que os resultados terão reflexos positivos para o bolso da população, tanto para os consumidores quanto para o empresariado de modo geral. Ele lembra que durante os seis anos de alíquotas elevadas o setor Lojista foi afetado de maneira agressiva, tendo em vista os tributos altos que retiram o poder de compra da população.

"A expectativa da entidade é que o retorno das alíquotas de ICMS retornem ao patamar de 2015, ampliando as vendas do comércio e fomentando o círculo virtuoso da economia", finaliza.