Até este sábado, 1º, o Instituto Caldeira, em parceria com a Meta - empresa de tecnologia com foco em transformação digital-, realiza um programa de imersão no ecossistema de Inovação canadense. Conhecido como Corredor Toronto-Waterloo, as localidades abrigam desde hubs de startups a gigantes da tecnologia, como IBM, Google e Microsoft. O objetivo da missão é conectar o ecossistema gaúcho às oportunidades, pluralidades e demandas locais. 

Para tanto, em busca de negócios e aprendizados, 20 empresários estão na viagem. O projeto tem apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae-RS), que fornece subsídios de 50% dos gastos no local para startups gaúchas. Conhecido pela diversidade de nacionalidades e culturas, atualmente o Canadá tem 25% da força de trabalho especializada composta por imigrantes. No total, são mais de 15 mil empresas de tecnologia. "A ideia é aproximar o ecossistema gaúcho dos players globais. Construir a ponte para facilitar e incentivar o acesso a novas tecnologias e práticas culturais que o país tem a oferecer", destaca Pedro Valério, CEO do hub gaúcho.

A imersão iniciou com a participação no Collision Conference, uma conferência de tecnologia sediada em Toronto que debate o futuro da Inovação e traz insights de mudanças. Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services (AWS); Assaf Rappaport, CEO do Wiz; Geoffrey Hinton, pioneiro da Inteligência Artificial; e Tara Bunch, head de operações global da Airbnb, foram alguns dos palestrantes da edição que termina nesta quinta-feira, 29.

Assinatura de parceria

Um dos destaques da viagem foi o acordo firmado entre o Caldeira e a PYCAP, realizado na segunda-feira, 27. A incubadora canadense possui mais de R$ 20 milhões de ativos sob gerenciamento, 192 membros e 12 ações de empresas no portfólio. O Memorando de Intenções (MOU) foi assinado pelo CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério, e pelo CEO da instituição canadense, Stuart Browne. 

Para Valério, a parceria é mais um movimento de consolidação do instituto como um hub global. "Vamos trabalhar para atrair startups canadenses para os nossos desafios de Inovação aberta e, ao mesmo tempo, dar acesso ao Brasil para que eles também possam realizar iniciativas em sinergia", explica.