Com o objetivo de assegurar a inclusão e democratização do acesso às instituições e programas culturais vinculados à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), ocorrerão, entre hoje, 17, até a próxima segunda-feira, 24, a visita técnica de uma empresa especializada para elaboração de um diagnóstico de acessibilidade. A intenção é identificar possíveis barreiras físicas, sensoriais e cognitivas nos espaços e propor intervenções que corrijam-as.
Para Beatriz Araujo, titular da Sedac, a iniciativa está alinhada com o 'Mapa Estratégico do Governo do Estado', que determina a promoção de políticas públicas de inclusão social. ?A universalização do acesso à cultura é uma demanda prioritária, precisamos fazer com que todas as pessoas sintam-se acolhidas, respeitadas e valorizadas em nossas instituições. Cultura é pertencimento, e nosso compromisso é assegurar que ninguém fique de fora desse direito fundamental?, afirma
Já o diretor-geral-adjunto da Sedac, Fabrício Marquezin Covcecich, comenta que a partir dessa análise, que terá o investimento de R$365,7 mil, será possível otimizar recursos disponíveis para as adequações, incluindo valores já destinados à reconstrução de construções culturais atingidas pelas enchentes de 2024. ?Acessibilidade é um compromisso fundamental da Secretaria da Cultura e, com este projeto, damos um passo importante para garantir que todos possam usufruir plenamente dos nossos espaços e programações, sem barreiras?, destaca.
Próximos passos
A empresa Marina Baffini de Castro será a consultoria responsável em aplicar uma metodologia própria desenvolvida para atender aos requisitos legais e normativos de acessibilidade. Na vistoria, será investigado as estruturas físicas, adequação às normas técnicas e os diferentes perfis de públicos que frequentam esses locais.
Em nota, a organização salienta que o processo será conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas em inclusão, acessibilidade arquitetônica, entre outros. ?Esse diagnóstico vem para entender a condição de cada instituição e as disparidades entre elas, trazer informações e conhecimentos para que todos possam ficar equiparados na otimização da fruição artística para pessoas com qualquer característica", informa Marina.