Com mais de 50 palestras simultâneas, participantes customizam sua experiência

Em um evento multifacetado como o SXSW, cada participante tem a missão de criar seu próprio festival

Luciane Aquino | Divulgação/Coletiva.net

Por Letícia Duarte

Em um evento tão multifacetado como o SXSW, cada participante tem a missão de criar seu próprio festival. A programação chega a oferecer mais de 50 palestras no mesmo horário ao longo do dia, em áreas como Tecnologia, Jornalismo, Música e Cinema, e, dependendo das escolhas, a experiência em Austin pode ser completamente diferente.

Pela terceira vez no SXSW, a jornalista gaúcha Luciane Aquino, que é consultora em Inovação de Produto, sócia da Orgânica Evolução Exponencial e ex-vice-presidente de mídia do Portal Terra, optou por deixar o Jornalismo de fora de suas prioridades. "Eu convivo com o Jornalismo todos os dias, mas não com conquista do espaço, robótica e inteligência artificial, então, quero aproveitar para descobrir o que não sei", contou ao Coletiva.net nesta terça-feira, 13, antes de seguir para um painel sobre a colonização de Marte.

Um dos temas que a fascinam é a tendência de fusão do homem e da máquina. Em um dos painéis, Luciane assistiu a uma demonstração de um exoesqueleto. "Era um cara que andava de cadeira de rodas, e com o exoesqueleto ele estava caminhando. É uma espécie de robô vestível", explicou.

Outra tecnologia que vem estimulando debates desde a edição passada do SXSW é o desenvolvimento de dispositivos para leitura de ondas cerebrais. Luciane lembra que, ainda em 2017, o Facebook anunciou ter um protótipo para permitir a escrita com a mente, dispensando a necessidade de teclar. Os novos dispositivos despertam discussões éticas, mas Luciane não teme o futuro. "Primeiro, o futuro é inevitável. E a tecnologia é agnóstica, depende do uso de que se faz dela. Assusto-me mais com os seres humanos do que com a tecnologia", comparou.

Comentários